Munição que matou a vereadora no Rio, foi comprada por Polícia Federal em 2006

Depois de ter sido realizado a perícia no carro em que a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes foram mortos, foi divulgado que o lote das cápsulas foram vendidos à Polícia Federal em dezembro de 2006. PF instaurou um inquérito nesta sexta-feira (16) sobre as cápsulas das armas usadas no assassinato. A investigação será realizada em conjunto com a Polícia Civil (PC).

Nota da Polícia Federal:

Rio de Janeiro/RJ  – Além da investigação conduzida pela Polícia Civil pelo crime de homicídio, já foi instaurado inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime. A Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro reiteram o seu compromisso de trabalhar em conjunto para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro.

 

E de acordo com imagens de câmeras de segurança, mostram que um carro estava parado por duas horas perto do evento onde Marielle estava. O automóvel teria saído junto com o veículo que estava a vereadora, a principal linha de investigação é de execução. Marielle estava acompanhando, como vereadora, a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, com intuito de coibir formas de abusos das Forças Armadas e da polícia em relação aos moradores de comunidade. Oito dias atrás Marielle recebeu denúncias envolvendo PMs que patrulham a favela de Acari, na zona norte do Rio.

O velório de Marielle foi marcado por protestos, levando milhares de pessoas a se reunirem em frente a Câmara Municipal do Rio. Na internet, vários artistas também estão protestando, afirmando que a voz de Marielle jamais será calada.

 

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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