Vídeo flagra cobra naja em fuga em campo de golfe na África do Sul

Um vídeo compartilhado no Instagram no último sábado, dia 11, flagrou o momento em que uma das cobras mais perigosas do mundo invade um campo de golfe, na Cidade do Cabo, África do Sul. As imagens, que rapidamente se tornaram virais, mostram a naja deslizando pelo gramado, surpreendendo golfistas presentes.

Assista ao vídeo:

No vídeo, o animal chega a atacar uma placa de sinalização. A empresária e golfista Elitha Peachey foi a responsável por compartilhar o vídeo, expressando sua surpresa diante da inesperada visitante perigosa. Até a tarde desta segunda-feira, a postagem tinha 396 mil visualizações.

O vídeo gerou uma série de reações. Alguns usuários questionaram a construção de campos de golfe em ambientes selvagens. Outros, notaram a presença de um mangusto [parente dos suricatos]: “Aquela cobra estava correndo para salvar a vida.”

Outro internauta comentou: “Isso é o que você ganha por construir um campo de golfe! Na selva, que gosta de animais acha apropriado construir um campo de golfe no ambiente selvagem? Vamos continuar construindo greens no deserto também.”

E um terceiro usuário comenta sobre a identificação da cobra: “No início pensei que fosse uma cobra-real, o que não fazia sentido para mim por causa da localização. Depois percebi que não tinha nenhum padrão de divisas. Essa é uma naja enorme.”

 

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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