Projeto Escola Sem Drogas terá prevenção ao bullying

O delegado Álvaro Cássio dos Santos anuncia que a Escola Superior da Polícia Civil de Goiás vai incluir programa de prevenção ao bullying nas palestras do “Projeto Escola sem Drogas”. Álvaro Cássio, assumiu a coordenador de ações comunitárias no dia 5 desse mês, depois de pedir afastamento da diretoria geral da Polícia Civil, onde realizou um trabalho de maestria e inovação nos últimos dois anos. “Assumi a coordenação há pouco tempo, mas algumas providências já foram tomadas. A primeira delas foi inserir a campanha contra o bullying na programação do Escola Sem Drogas e a segunda foi atualizar, modernizar e dinamizar o material didático utilizado pelos palestrantes”, destacou Álvaro.

A informação foi dada em primeira mão ao Diário do Estado, durante live nos estúdios do jornal na tarde da última sexta-feira, 16. O delegado ressalta que o objetivo principal do projeto e de sua atuação como na nova função é de reduzir o índice de jovens que se envolvem com drogas e atividades ilícitas, reforçando e valorizando princípios de cidadania, valorização da família, respeito, hierarquia e dignidade. “Estou muito entusiasmado com esse projeto, que com certeza é mais um desafio na minha vida. Em 38 anos de carreira, estou tendo a oportunidade de externar a experiência administrativa e policial de forma preventiva a crianças e jovens através de palestras dos projetos “Escola Sem Drogas” e “Investigador Mirim” com atividades estrategicamente estudas para garantir um futuro digno e livre da criminalidade para nossa juventude.

De acordo com o delegado, o projeto “Escola Sem Drogas” completou 26 anos no último sábado, 17. E garante que a Escola Superior da Polícia Civil é a melhor e mais bem estruturada do Brasil. “Nossos palestrantes realizaram 348 palestras em 2017, beneficiando diretamente a média de alcance há 120 mil alunos por ano”, informa. Para Álvaro, os números são  satisfatórios graças ao empenho, dedicação e metodologia utilizada nas palestras e atividades propostas pelo projeto. “Para conhecer melhor a realidade da comunidade escolar, suas expectativas e frustrações, nos policiais palestrantes fazem um estudo de campo nas unidades escolares e desenvolvem a programação de acordo com dados e informações levantadas previamente”, finaliza.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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