Criança morre vítima de dengue hemorrágica no DF

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Uma criança de sete anos morreu devido a complicações causadas por uma dengue hemorrágica, no Distrito Federal. Pietra Isaac é a segunda pessoa que morreu por causa da doença este ano na cidade.

Pietra faleceu na última sexta-feira, 17, após sofrer três paradas cardíacas. Ela deu entrada em um hospital particular no dia do próprio aniversário, na quarta, 15. O primeiro diagnóstico foi de bronquite e virose, em seguida ela foi medicada e voltou para casa. 

Mas com a piora do quadro, ela voltou ao hospital no dia seguinte e os pais foram informados que ela estava com dengue hemorrágica. E mesmo assim, a equipe médica recomendou que elas voltasse para casa, repousar e ingerir bastante líquido. 

A criança voltou a piorar, e foi encaminhada para o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), porém morreu horas depois. 

À TV Globo, a mãe de Pietra lamenta a perda da filha e afirma que irá fazer muita falta. “Minha filha vai fazer muita falta. É uma dor que não vai passar”, diz Camila, mãe de Pietra.

Em nota, a Secretaria de Saúde disse que a criança chegou ao HMIB no dia 16 e foi “prontamente atendida”. “Ela foi direto para a sala amarela, fez todos os procedimentos e exames e foi regulada na UTI. Todo o atendimento foi realizado pela equipe, mas diante da gravidade do quadro, ela veio a óbito no final da tarde do mesmo dia”, informou a pasta.

A secretaria disse ainda que o caso da criança está sendo investigado. “A amostra dessa criança já foi enviada para o Lacen que realizará a análise tanto para dengue, quanto para outras arboviroses e painel viral, assim realizando uma análise completa”, disse o texto.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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