Governador Ronaldo Caiado decreta luto oficial pela morte do jornalista Batista Custódio

Em nota de pesar publicada em suas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado ressaltou a importância histórica do jornalista Batista Custódio, que morreu nesta sexta-feira, 24, em Goiânia. “Goiás perdeu hoje um dos seus maiores”, disse o governador se referindo ao amigo. “Foi um dos grandes de nosso estado e seu nome ficará gravado na história. Um dos homens mais cultos que conheci e que foi referência no jornalismo brasileiro”, ressaltou o governador.

Fundador dos jornais Cinco de Março e Diário da Manhã, Batista chefiou grandes equipes de comunicação e foi responsável por importantes coberturas da história do país, como a luta pelas Diretas Já e o acidente radiológico com o Césio 137.

Sob sua chefia, o Diário da Manhã se alçou a um dos principais veículos de comunicação do Brasil e conquistou o Prêmio Esso de Jornalismo e o terceiro lugar de Melhor Veículo de Comunicação do Brasil, honraria concedida pela Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1984. Os jornais editados por Batista Custódio também tornaram-se referência na formação de uma geração de jornalistas em Goiás.

Batista Custódio tinha 88 anos e foi vítima de complicações de uma pneumonia. O jornalista lutava contra um câncer de pulmão. “Neste momento, elevamo-nos em oração para que o Altíssimo conforte a todos, em especial Marli, Júlio, Imara, João e Maria”, encerrou o governador.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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