Vladmir Putin foi reeleito presidente da Rússia no último domingo (18) com 76,7% dos votos, sendo mais de 56 milhões, quebrando o recorde de número de votos em uma eleição russa. Em 2004, cerca de 49,5 milhões de votos foram computados para Putin, enquanto, em 2012, a votação para foi menor, com 45,6 milhões de votos. O recorde anterior de maior número de votos para um candidato era de Dmitry Medvedev, que em 2008 conquistou 52,5 milhões de votos com taxa de participação de quase 70% No poder desde 1999, seu novo mandato segue até 2024.
Oposição
Na segunda colocação, ficou O candidato Pavel Grudinin, apoiado pelo partido comunista, com 11,79% dos votos. Em seguida, aparece Vladimir Zhirinovsky, com 5,66% dos votos. Oito candidatos disputaram o pleito. A liderança de Vladmir Putin foi consolidada após seu maior opositor, Alexei Navalny, ser proibido de concorrer às eleições em dezembro do ano passado, devido a uma condenação judicial por desvio de fundos públicos em um caso que data de 2009.
A oposição, liderada por Navalny, acusa as autoridades de falsificar o índice de participação recorrendo a fraudes como preencher urnas ou organizar o transporte de eleitores. Ele disse que prosseguirá com pedidos de manifestações.
A Organização não governamental (ONG) Golos, especializada em supervisionar eleições, disponibilizou um mapa das fraudes em seu site na internet, no qual denuncia mais de 2.900 irregularidades.
Apuração dos votos
São 11 fusos horários dentro do país e, portanto, o pleito durou mais de 20 horas para ser concluído. A votação começou às 17h do sábado (17), no horário de Brasília, com a abertura dos colégios eleitorais em Kamtchatka, Tchukotka e Magadan, regiões mais orientais do país. O comparecimento às urnas na Rússia foi de cerca de 59,7% da população, informaram números preliminares divulgados pela Comissão Eleitoral Central da Rússia.
(Via G1 e Veja).