PPS declara apoio a José Eliton

O deputado federal Marcos Abrão foi reconduzido à presidência do PPS Goiás durante o Congresso Estadual da legenda no último sábado (17). De acordo com o parlamentar, “o partido se consolidou no estado com bandeiras importantes como a luta por moradia digna e justiça social. Eu tenho orgulho de estar aqui com as nossas lideranças e de poder dizer que em Goiás o PPS não é um partido de gabinete ou de gaveta, mas de base, de luta e de contato com a população goiana”.

O encontro reuniu prefeitos, vereadores, deputados e lideranças de todas as regiões de Goiás na Assembleia Legislativa. “A nossa forma de fazer política, que aprendi com a senadora Lúcia Vânia, é com seriedade, com compromisso e com o olhar voltado a quem mais precisa. Isso foi fundamental para o fortalecimento e expansão do PPS no estado”, afirmou Marcos Abrão.

Além do diretório estadual, a sigla elegeu também delegados que participarão da convenção nacional do PPS para discutir a posição da legenda na disputa presidencial deste ano.

O vice-governador José Eliton também esteve presente no evento e ressaltou o trabalho de Marcos Abrão. “Se o estado de Goiás tem hoje a melhor política pública habitacional do país devemos isso ao talento, à sensibilidade e ao trabalho de Marcos Abrão. Eu venho agradecer, em reconhecimento à importância do partido em nosso estado, e dizer que vamos caminhar juntos no processo eleitoral de 2018 para fazer Goiás avançar”.

O presidente nacional do partido, Roberto Freire, veio a Goiânia para o evento e deu o tom do posicionamento do PPS sobre a eleição presidencial. “Dividir o Centro nas eleições é um equívoco político. Se de um lado nós temos no Bolsonaro apoio à ditadura militar, o PT tem dado apoio à ditaduras a lá Maduro na Venezuela. Precisamos unir quem luta pela democracia numa aliança consistente para evitar uma alternativa anti-democrática”, afirmou.

Freire disse que o país tem apresentado melhoras na economia mas só após outubro voltará à estabilidade. “Nós estamos vivendo uma transição e superando a crise.

Espero que agora em outubro, com a escolha de um novo presidente, o país volte à estabilidade. O Brasil não vai sair da crise como num passe de mágica, mas terá um programa de governo debatido com a população”.

Em sua fala no congresso estadual do PPS, o vice-governador José Eliton, afirmou que o PPS é uma das agremiações partidárias mais fortes de nosso estado. “Agradeço as palavras de apoio do presidente estadual da sigla, deputado federal Marcos Abrão, e do presidente nacional, Roberto Freire. Ao lado do PPS, vamos construir uma agenda de esperança para o estado de Goiás.”

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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