Trio é preso por roubo a uma jovem de 22 anos quando estava sozinha em sua residência

Trio é preso por roubo a uma jovem de 22 anos em sua residência

Na quarta-feira, 29, foram presos três suspeito de roubo a uma jovem de 22 anos em sua residência, no Residencial Santa Fé I, em Goiânia. O crime aconteceu no dia anterior, 28, quando a vítima estava sozinha em casa e foi surpreendida por dois homens que, com armas de fogo, anunciaram o assalto e impuseram que ela ficasse em silêncio. 

De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), o terceiro suspeito ficou do lado de fora da residência dando apoio e conduzindo um carro para fugir do local com os demais suspeitos. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele fica na rua, aguardando os demais suspeitos. Eles são acusados de roubarem vários objetos da casa: aparelho celular, notebook, ventilador, perfumes etc. 

A Polícia identificou os suspeitos como Marcos Vinicius Guedes dos Santos, de 31 anos, Gabriel Henrique da Conceição, de 26 anos, e Bruno Ferreira de Oliveira, de 34 anos. Eles foram encontrados em uma residência em Trindade, município localizado na região metropolitana de Goiânia. 

Ao serem questionados pelos policiais, Marcos e Gabriel mentiram seus nomes para acobertar os mandados expedidos contra eles.  O primeiro já tem mandado de prisão definitivo com pena de mais de 29 anos, expedido pela Vara de Execuções Penais de Goiás, e responde por vários crimes. 

Já Gabriel Henrique tem um mandado de prisão preventiva por ser suspeito de homicídio, expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE). Os três foram autuados em flagrante por roubo majorado, falsa identidade e resistência. Os três estão presos, à disposição da Justiça.

A Polícia divulgou a imagem e identificação dos investigados com base na Lei nº 13.869/2019 e na Portaria nº 547/2021, em razão dos investigados estarem envolvidos em outros crimes patrimoniais nesta capital.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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