A equipe responsável pela segurança do último rinocerante-branco do norte, anunciou a morte do animal que tinha 45 anos, deixando apenas duas fêmeas como únicas sobreviventes da subespécie. O rinoceronte se chamava Sudan e estava com complicações de saúde por conta da idade avançada, após um agravamento considerável do seu estado a equipe veterinária tomou a decisão de praticar a eutanásia. O comunicado foi feito pela direção da reserva natural Ol Peteja, do Quênia, onde o animal vivia.
Sudan nasceu em 1973 em Shambe, no Sudão do Sul, e na época havia quase 700 exemplares vivos da sua espécie. Em tese a morte do animal significa a extinção dessa subespécie de rinoceronte, os cientistas coletam seu material genético a fim de desenvolver técnicas de fertilização in vitro para preservar a subespécie. A população de rinocerontes-brancos do norte foi muito caçada entre os anos de 1970 e 1980, para a retirada de seus chifres que eram usados na medicina tradicional chinesa na Ásia. Os rinocerontes estão no planeta há 26 milhões de anos. Em meados do século 19, sua população era de quase um milhão na África e em 2011, o rinoceronte negro ocidental foi considerado extinto.