Aplicativo possibilita estudantes marcar aulas particulares, em Goiânia

O Colmeia Aulas Particulares é um aplicativo que possibilita marcação de aulas particulares, e chega em Goiânia com intuito de possibilitar uma renda extra aos estudantes universitários que podem dar aulas particulares nas horas vagas, caso se enquadre no perfil de professores. O projeto foi criado em 2016 por estudantes da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com os desenvolvedores do App, a estimativa é que o professor ganhe até 900 reais por semana dando aulas. O aplicativo disponibiliza três categorias de aulas: reforço escolar para ensino fundamental e médio para o público em geral.

O usuário, após escolher a categoria, além de selecionar as preferências de data, horário e local e a ferramenta busca os professores disponíveis. Ao selecionar o professor, o usuário tem acesso a todo o currículo do docente e histórico de avaliações de outros alunos que já usaram do serviço. A cobrança é feita após o término da aula e o pagamento é feito pelo cartão de crédito cadastrado na plataforma.

A criação partiu da união da tecnologia à educação, por meio de quatro estudantes de Engenharia da Computação e de Redes da Universidade de Brasília (UnB), que se reuniram para criar e empreender com a ferramenta. Tiago Pigatto, 25 anos, Marcos Guo Yan, 25 anos, Matheus Rosendo, 25 anos, e Mateus Pigatto, 20 anos, desenvolveram o sistema em apenas um mês no ano de 2016, lançando no mesmo ano.

A ferramenta pode ser encontrada nas principais plataformas de download de aplicativos móveis, como App Store e Google Play. As aulas e inscrições podem ser realizadas pelo site do sistema. O preço da hora/aula é a partir de 49,90 reais. A ferramenta por si só é autoexplicativa afirma o diretor executivo da Colmeia Aulas Particulares, Tiago Pigatto. “A seleção dos professores é rigorosa. A equipe analisa não só informações de currículo como antecedentes criminais, além de realizar entrevistas para descobrir se o professor se encaixa no perfil de trabalho da Colmeia”, ressalta.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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