Corpo de Bombeiros Militar promove formatura do Programa Educacional Bombeiro Mirim em Goiânia

Na sexta-feira, dia 8, às 9h30, o 1º Batalhão Bombeiro Militar em Goiânia será palco da formatura dos alunos das turmas do Programa Educacional Bombeiro Mirim, uma iniciativa promovida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO). Com mais de 1,5 mil vagas oferecidas em todo o estado, o programa visa disseminar conhecimentos valiosos entre crianças de 9 a 11 anos.

Ao todo, cerca de 90 crianças participaram do evento em Goiânia, após completarem o curso nas unidades do 1º Comando Regional Bombeiro Militar, abrangendo quartéis do CBMGO na capital. As atividades, que tiveram início no dia 14 de março, ocorreram no período vespertino, duas vezes por semana. Um diferencial do projeto é o fornecimento de uniformes e mochilas, além de todo suporte necessário para às atividades.

Mais do que ensinar sobre prevenção e combate a incêndios, resgate, salvamento terrestre, aquático e em altura, o projeto social do CBMGO tem como missão fundamental cultivar valores de civismo, cidadania e disciplina nas mentes jovens. O Programa Educacional Bombeiro Mirim cultiva o espírito de solidariedade e a importância de servir à comunidade. “É uma oportunidade única para essas crianças aprenderem, desde cedo, a importância do trabalho em equipe, responsabilidade e respeito ao próximo”, destaca o Comandante-Geral do CBMGO, Coronel Washington Luiz Vaz Júnior.

Durante a formatura, os pais, familiares e amigos terão a oportunidade de testemunhar o crescimento desses jovens alunos, agora munidos não apenas de conhecimentos técnicos, mas também de valores que os prepararão para enfrentar desafios futuros. A cerimônia será marcada por momentos emocionantes, honrando não apenas os pequenos bombeiros, mas também os instrutores e apoiadores que tornaram este projeto possível.

Formatura Bombeiro Mirim
Data: Sexta-feira, 8, às 9h30
Local: 1º BBM. Rua 66, 23-171, Setor Central (ao lado do Mutirama)
Mais informações: 62 3201-2030

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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