150 mulheres serão homenageadas por Adriana Accorsi
A mulher contribui muito para o crescimento e desenvolvimento da sociedade, mas historicamente é pouco valorizada. Para mudar esse histórico, a deputada estadual Delegada Adriana Accorsi (PT), realizará sessão solene para homenagear 150 “Mulheres de Luta”, que apesar de todas as adversidades, desenvolvem ações e projetos em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. “Essa homenagem é um ato de unificação em nome da diversidade, da força e da importância dessas mulheres na construção de uma sociedade mais justa e consciente de seus deveres e direitos”, ressalta a parlamentar.
O objetivo, segundo a deputada é promover a igualdade de gênero, valorização e respeito. “Selecionei mulheres negras e brancas de todas as crenças e religiões na intenção de mostrar a luta dessas guerreiras que superam a diversidade e o preconceito todos os dias”, completa Adriana. A Sessão Solene está marcada para as 19 horas, no auditório Costa Lima, da Assembleia Legislativa, e será iniciada com apresentação do Coral da Assembleia, sob regência do maestro subtenente Wilmar Otaviano.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.