Panela de pressão explode em cozinha de igreja e deixa fiel ferido, em Goiânia

Uma panela de pressão explodiu e causou queimaduras em um homem que trabalhava voluntariamente em uma igreja, em Goiânia. A explosão ocorreu no último domingo, 10, por volta das 9h, quando um grupo de fiéis fazia uma feijoada para vender em um evento.

O incidente foi gravado por câmeras de segurança do local. Nas filmagens, é possível ver cinco pessoas em volta do fogão que fica no centro da cozinha. Um dos voluntários vai até um dos recipientes que cozinhava ingredientes para a refeição, quando a panela de pressão que estava ao lado explodiu. Com o impacto, a panela espalhou feijão por todo o lado e chegou a deixar um buraco no teto.

Um dos atingidos pela panela teve queimaduras pelo corpo, mas já está em casa e se recupera bem. Já os outros fiéis não informaram seu estado de saúde.

Cuidados com panela de pressão

Apesar de ser um item comum e presente em nosso dia a dia, a panela de pressão exige cuidados extremos para que acidentes graves sejam evitados. Antes de utilizar o utensílio, é necessário que o usuário cheque toda a estrutura da panela antes de colocá-la ao fogo. Além disso, é necessário limpar as saídas de ar da tampa, utilizar borracha de cobre em toda a borda e não possui rachados, trincas ou rompimentos.

Confira algumas instruções:

  • Verificar a borracha da tampa: confira se ela não está danificada ou rachada, pois isso atrapalha a vedação entre a tampa e a panela;
  • A válvula: deve estar com o pino para ouvir o barulho quando pega pressão. É possível ter noção quando está com muita ou pouca pressão pelo pino da tampa;
  • A quantidade de água: olhar a marcação da quantidade de água do lado de dentro. Não pode colocar muita e nem pouca água. Alguns usuários colocam pouca água e ela pode secar e explodir.
  • Temperatura do fogo: após pegar pressão, o correto é usar fogo médio.
  • Abrir a panela: depois de cozinhar, tem que deixar a pressão sair sozinha.
  • Em caso de algo de algum barulho estranho, o recomendado é desligar a chama do fogão e deixar a pressão sair sozinha.

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Lixões: 76,01% dos municípios estão regulares ou em regularização

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) acaba de divulgar o balanço do primeiro ano do Programa Lixão Zero, que mostra que 76,01% dos municípios já estão regulares ou em processo de regularização para encerramento dos respectivos lixões. Os municípios em situação irregular representam 20,33%.

O relatório informa também que nove municípios (3,66%) se declararam isentos, sob argumento de que já faziam a disposição ambientalmente correta dos resíduos sólidos antes da edição do decreto estadual 10.367/23, que criou o Programa Lixão Zero.

Lixões

O Decreto 10.367/23 foi elaborado pelo Governo de Goiás para ajudar os municípios a se adequarem ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que, por sua vez, estipulou que 2 de agosto de 2024 era o prazo-limite para que todos os municípios brasileiros deixassem de fazer o descarte em lixões.

“Nós atribuímos o avanço no processo de adesão ao Lixão Zero, ao longo de 2024, aos esforços da Semad para divulgar o programa, informar e auxiliar os municípios”, afirma a secretária Andréa Vulcanis. “Cada prefeitura precisa fazer um esforço para conseguirmos ser referência nessa transição”, disse Vulcanis.

A divulgação, de acordo com o relatório, aconteceu em pelo menos 70 reuniões ao longo do ano (com consórcios ou prefeituras), entrevistas, participações em eventos, em lives, podcasts, publicação de duas cartilhas e de cinco vídeos explicativos no canal da Semad no Youtube. Além do atendimento via Whatsapp.

Lixão Zero

O Programa Lixão Zero foi dividido em duas fases: a de transição e a definitiva. Na transição, todos os municípios tinham o dever de redirecionar (até 02 de agosto de 2024) os resíduos para um aterro sanitário próximo e com licença ambiental, além requerer na Semad a licença para encerramento do lixão, cercar a área e iniciar a reabilitação dela.

Em paralelo, apresentar o programa de coleta seletiva implantado. Os que não têm devem apresentar um plano para implantação de coleta seletiva com metas progressivas.

A fase definitiva terá um componente inédito, que é o estado assumindo a titularidade em parceria com os municípios para garantir a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. As soluções a serem construídas nessa fase vão partir do modelo de regionalização do saneamento básico, cujas regras já foram aprovadas pela Assembleia Legislativa (lei complementar 182/2023).

O Governo de Goiás contratou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para elaborar a modelagem da prestação regionalizada dos resíduos sólidos urbanos, em razão da expertise que o banco já tem no assunto.

Existe uma comissão técnica do Estado (formada por representantes da Semad, Celgpar, Goiás Parcerias, Agência Goiana de Regulação e Procuradoria-Geral do Estado) que vai monitorar o processo e prestar o auxílio que for necessário, inclusive avaliando os produtos que forem entregues pelo BNDES.

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