Inclusão de dependentes idosos pode aumentar o Imposto de Renda

A inclusão de idosos como dependentes exige cuidado pois pode aumentar as deduções ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Pela lei, podem ser incluídos como dependentes na declaração os pais, avós e bisavós que tenham tido rendimentos tributáveis ou não, de até R$ 22.847,76 em 2017 cada um. Em vez de reduzir o imposto a ser pago ou aumentar a restituição, essa relação de dependentes na declaração pode ter o efeito contrário.

O declarante pode deduzir até R$ 2.275,09 por dependente. Para incluir idosos na declaração, é necessário que se tenha atenção, pois ao declarar deverão ser informados os rendimentos de cada dependente, o que pode causar um aumento na base do cálculo e amentar o imposto ou diminuir a restituição.

A recomendação feita pela Receita Federal é que o contribuinte teste as opções no programa preenchedor da declaração do imposto, para saber a possibilidade mais favorável entre incluir ou não os dependentes idosos.

O Fisco recomenda que o contribuinte tenha atenção no momento de declarar, pois omissões ou imprecisões nos rendimentos próprios e dos dependentes são umas das principais razões de retenção da declaração na malha fina.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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