Goianira ganha terceira escola em menos de dois anos

O Colégio Estadual Maria Luiza dos Santos e Silva estava na lista das obras abandonadas, antes de 2019, e agora entregues pelo governador Ronaldo Caiado. Ela fica no Residencial São Pedro, em Goianira, e foi inaugurada nesta quinta-feira (14/12), com capacidade para receber 1,4 mil estudantes, numa estrutura três vezes mais do que a anterior, que funcionava em local alugado.

“O que fazemos é dar dignidade a essas crianças, oportunidade e condições para que sejam competitivas”, afirmou o governador Ronaldo Caiado durante solenidade com a presença de toda a comunidade escolar. Ele também destacou o investimento significativo na obra, de mais de R$ 5 milhões. “Está tudo arrumado e bonito para que o professor possa dar aula em um local de qualidade”, enalteceu o chefe do Executivo.

O prédio conta com 12 salas de aula, auditório, biblioteca, laboratórios de informática e de química, além de pátio coberto multiuso, quadra poliesportiva coberta, ampla área de convivência e bloco administrativo. O colégio atende ao chamado padrão Século XXI, caracterizado por rigorosa qualidade e acessibilidade, planta moderna e espaços integrados.

“Queria agradecer o governador por todo esforço que faz pela educação, por nos apoiar em tudo”, disse a aluna Rute Souza. Ela ainda relembrou uma série de benefícios que o Governo de Goiás garante aos estudantes. “É uniforme, mochilas, materiais para atividades escolares e esportivas. Hoje, nossas escolas são lindas e equipadas do jeito que a gente precisa para estudar”, sublinhou.

Presente na inauguração, o vice-governador Daniel Vilela visitou as instalações da nova unidade e realçou que o espaço é mais “um instrumento de formação do futuro do estado e da cidade”. “O governador não admite falta de investimento em educação. Exige o melhor”, continuou. O prefeito da cidade, Carlão da Fox, agradeceu pelo investimento do estado no município. “O futuro da população de Goianira está com vocês jovens”, projetou.

Além dessa entrega, no município o governador ainda inaugurou simbolicamente a ampliação do Colégio Estadual da Polícia Militar Padre Pelágio e dos colégios estaduais São Geraldo e Walter Bernardino, bem como a reforma da Coordenação Regional de Educação de Inhumas.

Ao destacar os investimentos do Governo de Goiás, a secretária da Educação, Fátima Gavioli, reforçou que isso foi fundamental para o avanço no setor. “Falávamos como especialistas lá atrás que demoraríamos cinco anos para recompor a aprendizagem das crianças depois da pandemia, mas a rede pública estadual de Goiás fez o dever de casa e fizemos em apenas dois anos”, frisou.

Esta é a terceira unidade entregue em Goianira em menos de dois anos. No ano passado, o Governo de Goiás inaugurou o Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Professora Lázara de Fátima e Silva Flores, com padrão século XXI. Também foi entregue no município o Colégio Estadual Walter Bernardino Borges.

Acolhimento

Durante a visita em Goianira o governador conheceu o projeto Ficar (Frente Interna de Conscientização e Acolhimento em Rede), apoiado pelo Governo de Goiás, que visa evitar a evasão escolar e incentivar a permanência de alunos de outros estados, municípios e países. Caiado, inclusive, conheceu o trabalho realizado com uma estudante refugiada do Afeganistão. Por medo de represália do grupo que domina aquele país, ela não será identificada. “Estou muito feliz na escola. Amo como tratam todo mundo e quero parabenizar por cuidarem tão bem das pessoas. Estou muito feliz”, garantiu a jovem em conversa com o governador.

Habitação

O evento em Goianira teve ainda a entrega de 153 cartões do Aluguel Social, política pública estadual gerida pela Agência Goiana de Habitação (Agehab), que fornece R$ 350 por 18 meses para famílias que têm dificuldades no custeio da locação de suas moradias. Em todo o estado, o programa beneficia mais de 40 mil pessoas em 66 municípios. “Isso é para que vocês possam sobreviver com dignidade e manter seus filhos dentro de casa. No nosso governo, cuidamos das pessoas”, garantiu o governador.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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