Concurso da Câmara terá mais de 80 vagas e salários de até R$ 5 mil

Concurso público da Câmara Municipal de Goiânia disponibilizará 85 vagas com salários de até R$ 5 mil e contratação imediata de 30% dos aprovados. Os cargos vão de motorista à médicos e engenheiros. Serão disponibilizadas 50 vagas para nível médio e 35 para nível superior nas mais variadas áreas.

De acordo com presidente da Casa, vereador Andrey Azeredo, o projeto da Mesa Diretora é resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2016 com o Ministério Público. “O concurso prevê, além do preenchimento das vagas já existentes, a extinção de cargos desnecessários e a contratação de um profissional de Libras para nos adequar à legislação federal e traduzir os trabalhos da Casa àqueles que possuem deficiência”, afirma Andrey.

A Lei que autoriza a realização do certame foi sancionada e publicada no Diário Oficial de Goiânia no último dia 21. Atualmente, a Câmara conta com 600 servidores, dos quais apenas 160 são efetivos. “O efetivo não é suficiente para suprir as necessidades da Casa, atender adequadamente os cidadãos e equilibrar a relação entre efetivos e comissionados”, explicou o parlamentar.

Segundo o presidente, o próximo passo é viabilizar a contratação de uma empresa especializada em certames. “A expectativa é a de que nós possamos, ainda no primeiro semestre, publicar o edital e iniciar de fato o processo seletivo para suprir as vagas existentes na Câmara, que contemplam áreas de comunicação, administrativa, médica e Procuradoria”, afirma.

Para o presidente, o certame atenderá as demandas da Casa para aprimorar, com transparência, os serviços prestados aos vereadores e à comunidade. Quanto ao provimento das vagas, a Câmara terá 60 dias para contratar aprovados para preencher pelo menos, 30% das vagas. Os demais serão convocados, de acordo com a capacidade financeira da Câmara, num prazo máximo de até dois anos.

BOX1
Nível superior:
Cargo/Vagas
Procurador Jurídico Legislativo – 8
Assessor Técnico Legislativo nas especialidades de Gestor Ambiental – 1
Medicina (Clínico Geral) – 1
Medicina do Trabalho – 2
Psicologia – 1
Contabilidade – 5
Assessoria Geral – 8
Fisioterapia – 1
Enfermagem do Trabalho – 1
Analista de Sistemas – 4
Gestor Público – 2
BOX2
Nível Médio:
Cargo/Vagas:
Fotógrafo – 2
Assessor para Assuntos Legislativos – 4
Agente de Segurança do Legislativo – 8
Atendente de Recepção e Cerimonial – 1
Motorista – 1
Agente Administrativo – 27
Técnico em Informática – 4
Técnico em Segurança do Trabalho – 2
Técnico em Telecomunicações – 1

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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