Homem é preso após postar vídeo despindo e tocando menina de 6 anos

 

A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta sexta-feira, 15, um indivíduo suspeito de abuso contra uma criança de aproximadamente 6 a 7 anos. O homem gravou e compartilhou em seu perfil em rede social um stories, expondo uma menina  sendo despida e tocada em suas partes íntimas, aparentemente por uma mão do sexo masculino.

O delegado Ricardo Ramos afirmou que, em posse do vídeo, foi possível identificar o investigado bem como seu paradeiro, na região rural do município vizinho. “Sendo então requerido o poder judiciário, o mandado de busca e apreensão para celulares e disco rígidos em sua posse, bem como o mandado de prisão preventiva em seu desfavor. Deferido o mandado, policiais civis de Mozarlândia se deslocaram até o endereço e deram cumprimento ao mandado, encontrando ainda uma espingarda calibre 20 com o investigado”, disse

O investigado, durante o depoimento, confessou ser o autor do vídeo, alegando que o incidente ocorreu em Mozarlândia no último dia 9, e que a vítima era filha de um conhecido seu. Ele afirmou ter publicado o vídeo acidentalmente. Testemunhas relataram possíveis outras vítimas na mesma cidade.

“Em oitiva, o investigado alegrou que postou o vídeo sem querer, porém confessou que era ele mesmo quem havia abusado e gravado o vídeo em questão, apontando ainda a identidade da menina vítima, a qual será ouvida futuramente em depoimento especial”, explicou o delegado.

A denúncia, recebida anonimamente pela PCGO em 12 de dezembro, foi crucial para identificar o criminoso e sua localização na região rural de Crixás. Diante da gravidade do caso, a autoridade policial solicitou a prisão preventiva do investigado, além de mandados de busca e apreensão de dispositivos eletrônicos.

Os policiais cumpriram os mandados, apreendendo celular, pendrives e uma arma de fogo calibre 20. O homem enfrentará acusações de publicação de pornografia infantil, estupro de vulnerável e posse ilegal de arma de fogo pelos crimes já desvendados.

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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