Justiça alemã inocenta goianas após troca de malas em aeroporto

Ministério Público da Alemanha autoriza soltura de goianas presas por tráfico

O Ministério Público da Alemanha encerrou as investigações contra as goianas que foram presas em março após terem suas malas trocadas no aeroporto por bagagens com drogas. Kátyna Baía e Jeanne Paolini ficaram detidas no país europeu por um mês em uma prisão em Frankfurt. 

Apesar de elas terem sido liberadas um mês depois, as investigações continuaram até a última sexta-feira, 15. Com base nas investigações do Ministério Público da Alemanha, as goianas foram absolvidas das acusações de tráfico de drogas. 

Segundo a defesa das goianas, elas entrarão com um processo, no próximo mês, para solicitar indenização pelo tempo de detenção injusta. De acordo com a advogada Chayanne Kuss, a lei alemã determina multa de 75 euros por dia de prisão. Com o período que ficaram presas, a multa pode chegar a 2.850 euros, em reais equivale a R$ 15,3 mil.

Relembre o caso

No dia 5 de março de 2023, a empresária Kátyna, de 44 anos, e a sua esposa Jeanne, uma veterinária de 40 anos, estavam viajando de Goiânia para Frankfurt, com conexão em Guarulhos. A intenção era passear juntas por alguns países da Europa, mas o sonho logo se tornou um pesadelo. Assim que desembarcaram na Alemanha, as goianas foram presas por tráfico internacional de drogas.

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação com investigações de traficantes que levam cocaína para a Europa ao utilizar bagagens de passageiros inocentes. Seis pessoas foram presas.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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