Consumo de energia elétrica em Goiás em novembro bate novo recorde

Consumo de energia elétrica em Goiás em novembro supera do mês anterior e bate novo recorde

Goiás bateu um novo recorde no consumo de energia elétrica no último mês de novembro, informou a Equatorial Goiás. Com um consumo mensal de 234 kMh por instalação, o mês passado ultrapassou em 4% o consumo do mês anterior, outubro, quando o consumo por instalação foi de 225kWh. Esse foi considerado um recorde histórico no estado, revelou a Equatorial Goiás.

Marcos Aurélio Silva, executivo de Faturamento da Equatorial Goiás, afirma que o consumo médio das residências em novembro apresentou um aumento de 29% se comparado ao mesmo mês do ano anterior.

“Esse crescimento se dá principalmente pelo forte calor, que aumenta o consumo de energia dos equipamentos refrigeradores e provoca fortes mudanças nos hábitos de consumo, como uso maior de ar-condicionado e ventiladores, assim como maior consumo de alimentos e bebidas refrigeradas”, declara.  

Consumo de energia elétrica em outubro foi o maior desde 2005 em todo Pais

De acordo com os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o aumento no consumo foi observado em todo o Brasil. Foram 8,1% a mais do consumo de energia elétrica em outubro deste ano, comparando com o mesmo mês de 2022. A EPE informa, em seu relatório mensal, que o mês de outubro apresentou a maior taxa de variação mensal desde 2005. 

Os dados apontam ainda que o aumento do consumo em outubro foi ainda maior nas residências e comércios, com 13,7% e 12,2%, respectivamente, em relação a outubro do ano passado. Todas as regiões geográficas no Brasil registraram crescimento do consumo no mês, o destaque foi a região Centro-Oeste, com aumento de 20,8%, seguido da região Norte, com 16,8%. 

Ainda segundo os dados da EPE, dezenove estados brasileiros apresentaram aumento de dois dígitos no consumo de energia elétrica. Goiás foi o terceiro com maior aumento no consumo em outubro, com crescimento de 21%, atrás apenas do Mato Grosso do Sul, com 40,1%, e Amazonas, com 25,6%. Nenhum estado apresentou queda do consumo em relação ao mesmo período.

O próprio relatório mensal da EPE indica que as altas temperaturas como um dos fatores que mais impulsionou o consumo no mês de outubro, juntamente com o aumento da aquisição de aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e circuladores de ar. O aumento do número de consumidores residenciais e da renda das famílias também são citados como fatores que contribuíram para o recorde de consumo. 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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