Casais LGBTQIA+ nos EUA correm para receber bênçãos após fala de Papa Francisco

Casais homoafetivos nos EUA correm para serem abençoados após comunicado de Papa Francisco

Após o Papa Francisco permitir a benção da Igreja Católica para casais do mesmo sexo, várias pessoas homoafetivas passaram a se preparar para receber a benção na igreja. De acordo com o The New York Times, vários casais nos Estados Unidos têm procurado as igrejas, após a movimentada temporada de Natal. 

Um desses casais formalizou a união em 2010, em Connecticut, mas com o anúncio do Papa, Michael McCabe e Eric Sherman viram, finalmente, a oportunidade de terem sua união de 46 anos ser abençoada. Os dois já haviam se resignado ao posicionamento da Igreja Católica. “Eu sei que eu e meu relacionamento com meu marido são coisas boas”, diz McCabe, que ensinava catecismo para alunos da primeira série na igreja.

Vale ressaltar, entretanto, que o anúncio do Papa Francisco apenas permite a benção, mas ainda não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Porém, ainda assim, McCabe diz estar feliz com a postura da Igreja.

Dividiu opiniões

A decisão do Papa dividiu opiniões entre a comunidade LGTBQIA+ nos Estados Unidos, segundo o The New York Times, considerada um pouco tardia demais. Muitas pessoas da sigla já deixaram a religião católica em razão de sua postura histórica sobre orientação sexual e que uma decisão agora não os fariam retornar para a Igreja. 

Um exemplo disso, é Thomas Molina-Duarte, de 37 anos, que mora em Detroit. Ao The New York Times, ele conta que foi membro ativo de sua paróquia católica local por muitos anos, mas quando ele e seu marido se casaram, tiveram que fazê-lo em uma igreja episcopal. 

Ele afirma que ainda professa sua fé em uma “igreja doméstica”, onde se reúne com um pequeno grupo para fazer leituras minuciosas de textos da Bíblia. “Essa notícia não me fará voltar para a igreja. Encontramos uma comunidade de outras pessoas com as quais sentimos que poderíamos ser nós mesmos”, declara. 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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