Jovem viraliza ao drogar colegas da universidade com “melzinho do amor”; entenda

Viralizou nas redes sociais um vídeo de uma jovem adicionando discretamente “melzinho do amor” em um refrigerante que ela oferece aos colegas na universidade. A moça registra a reação deles algum tempo após consumirem a bebida, sem estar cientes da presença da substância. Entre os sinais mostrados, destaca-se o aumento de temperatura, sugerindo implicitamente a ocorrência de possíveis ereções espontâneas.

O “melzinho do amor” é um estimulante sexual amplamente procurado por jovens, sendo promovido como uma substância natural que promove melhorias na relação sexual. Suas embalagens divulgam a presença de estimulantes naturais, como mel da Malásia e Tongkat Ali, além de ingredientes como café, canela, extrato de caviar, ginseng, maçã e gengibre.

No entanto há outras substâncias que representam riscos à saúde. Diante disso, a venda e promoção desse produto são proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2021, com base na Resolução 2.133. Apesar disso, é notavelmente simples encontrar o produto em sachês, seja no comércio ambulante ou pela internet, sob variados nomes comerciais.

Uma análise realizada pelo Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp (CIATox) revelou a presença de sildenafila e tadalafila no “melzinho do amor”, que são fármacos utilizados para tratar a disfunção erétil.

A utilização desses medicamentos sem prescrição médica pode acarretar efeitos indesejados graves, incluindo o priapismo prolongado (uma ereção longa e dolorosa com risco de necrose do pênis) e lesão irreversível do órgão. Em pacientes cardiopatas, tanto homens quanto mulheres, há a possibilidade de ocorrência de hipotensão grave, com potencial risco de fatalidade.

Além disso, a ingestão concomitante com álcool ou outros fármacos aumenta o perigo de intensificação de efeitos colaterais, como tontura, hipotensão arterial e dores de cabeça.

Assista ao vídeo dos colegas da jovem bebendo “melzinho do amor”:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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