Perdomo Doces estuda possibilidade de processar quem fez falsas acusações

Perdomo Doces estuda possibilidade de processar falsa acusações

Nesta quinta-feira, 21, Mariana Perdomo, proprietária da confeitaria que havia sido falsamente acusada pela morte de duas pessoas por envenenamento no último domingo, 18, informou que estuda a possibilidade de ingressar na Justiça contra os boatos e informações falsas acusando seu estabelecimento como responsável pelas mortes. 

Ela deu entrevista coletiva à imprensa, ao lado de seu advogado, Otávio Forte. Ele falou que, agora que a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) isentou a confeitaria de envolvimento na morte das duas pessoas, eles vão analisar juridicamente se houve excesso.

“É injusto com qualquer pessoa, hoje foi com a Mariana, mas já tivemos vários casos no nosso País e até internacionalmente, de a pessoa ser condenada em segundos sem que ela tenha possibilidade de pelo menos se manifestar. É preciso cautela e que todo mundo se conscientize. Desde o começo, sabíamos que não era algo que saiu da empresa. A empresa cumpre regras sérias e controladas de produção”, afirmou. 

A empresária Mariana informou que, quando soube da notícia, solicitou que as mercadorias do mesmo lote consumidas pelas vítimas fossem tiradas de circulação ainda na segunda-feira, 18, e que foi ela que solicitou à Vigilância Sanitária para inspecionar os locais de produção. “A gente ligou para todos os contatos que tínhamos pedindo a fiscalização”, informou. 

Mesmo com todos os cuidados, a demanda na confeitaria foi mais baixa do que de costume no dia que a notícia circulou. “(As lojas) ficaram completamente vazias. Equipe completamente abalada, porque todo mundo sabe que precisa sustentar a família. São 200 colaboradores diretos, fora a quantidade de pessoas indiretas que dependem do nosso trabalho”, argumenta. 

Entenda o caso 

O caso veio à tona na segunda-feira, 18, quando Leonardo Pereira morreu e a confeitaria Perdomo Doces foi acusada como responsável pela intoxicação alimentar, visto que Amanda Partata comprou bolos no pote para um café da manhã na casa do ex-sogro. 

Além dele, comeram os doces também a mãe de Leonardo, Luzia, e a esposa dele no domingo, 17. A família conta que três horas após a ingestão, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, vômitos e diarreia, sendo levados para o Hospital Santa Bárbara, onde foram internados. Entretanto, os dois não resistiram e morreram no mesmo dia. 

A ex-nora também comeu doces, mas em menor quantidade e chegou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara, mas retornou para Goiânia devido ao incômodo. Em razão disso, a família desconfiou que o que teria causado as mortes fossem os doces.

Com a desconfiança, a Polícia Civil e o Procon fiscalizaram a confeitaria a fim de elucidar a suspeita que foi descartada pela própria polícia ainda na quarta-feira, 20, quando a advogada Amanda Partata foi presa por suspeita de envolvimento na morte por envenenamento de Leonardo Pereira, e Luzia Tereza, mãe e filho. Dessa forma, a Polícia descartou qualquer possibilidade do homicídio ter sido causado pelos doces da confeitaria acusada de intoxicação alimentar. 

Amanda Partata é ex-nora de Leonardo Alves e, em seu perfil nas mídias sociais, ela se apresenta como advogada aposentada e psicóloga. Entretanto, o nome dela não é encontrado na lista de profissionais inscritos no Conselho Regional de Psicologia – Goiás. Por outro lado, seu cadastro está ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos