Trabalho de senadora por economia regional é destacado em encontro

A atuação da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) foi elogiado neste sábado, 24, em evento realizado no Palácio do Itamaraty, em Brasília, que conduziu o governador do Mato Grosso, Pedro Taques à presidência do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central. Os governadores que participaram do evento elogiaram a atuação da parlamentar na criação de projetos de lei voltados para o regionalismo brasileiro e que fortalecem as exportações e a economia regional. O bloco é formado por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Maranhão, Tocantins e Distrito Federal. Juntos os estados têm o agronegócio como pauta exportadora e querem buscar mais influência no mercado externo.

O governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB-GO), que passou a presidência do bloco para o governador do Mato Grosso, destacou o trabalho da senadora Lúcia Vânia para a recriação da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, atendendo uma demanda dos estados da região que necessitavam de um órgão para a coordenação de políticas de desenvolvimento. A Sudeco é o instrumento indutor do desenvolvimento do Brasil Central, região de maior PIB agropecuário.

A aprovação do projeto de lei de autoria da senadora Lúcia Vânia que regularizou os incentivos fiscais concedidos pelos Estados a empresas, pondo fim a insegurança jurídica e preservando a geração de emprego foi lembrado pelos governadores de Goiás, do Distrito Federal, Rodrigo Rollenberg (PSB-DF) e Confúcio Moura (MDB-RO). O novo presidente do Consórcio, Pedro Taques, ressaltou a criação e o apoio da senadora Lúcia Vânia a projetos de lei voltados para o regionalismo brasileiro.

A parlamentar goiana trabalhou no Congresso Nacional para aprovação de projetos que incentivaram a retomada do crescimento nos Estados brasileiros, como a renegociação das dívidas, a divisão do ICMS de comércio eletrônico entre estados compradores e vendedores de produtos, a repatriação dos recursos, entre outras iniciativas. O Fundo de Auxílio às Exportações (FEX), proposta de inspirada em uma iniciativa da senadora Lúcia Vânia, garantiu o repasse de R$1,9 bilhão para compensação a exoneração de ICMS de produtos exportados.

Um dos debates do evento apontou falta de investimentos em infraestrutura do país como um entrave para o crescimento da economia. A senadora Lúcia Vânia está acompanhando a subconcessão do trecho da Ferrovia Norte-Sul em defesa da produção do Centro-Norte brasileiro e do escoamento da produção agrícola e industrial.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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