Jovem apontada como affair de Whindersson Nunes morre aos 22 anos

Uma jovem de Minas Gerais, Jéssica Vitória Canedo, teve supostas conversas falsas com o Youtuber Whindersson Nunes divulgadas nas mídias sociais, morreu na última sexta-feira,22, aos 22 anos. A informação foi confirmada por amigas e pela mãe de Jéssica.

No perfil de Ines Oliveira, a mãe da jovem, foi publicada uma nota de falecimento. “É com pesar que informamos que nesta manhã do dia, 22, a Jéssica não resistiu à depressão e tanto ódio e veio a óbito. Será velada hoje e o enterro será amanhã”.

Em seguida, pessoas que estão cuidando das mídias sociais de Ines informaram que a mesma não está em condições de responder nenhuma mensagem. “A Ines não está em condições de responder nenhuma mensagem. Estamos tomando conta das redes sociais dela temporariamente”.

Em nota, a Nonstop Produções, escritório responsável pela carreira de Whindersson Nunes, informou que o comediante ficou surpreso e triste com a morte da jovem: “Whindersson Nunes foi surpreendido com a triste notícia do falecimento da jovem Jéssica. Perplexo com o desencadeamento desse novo massacre público proporcionado pelo uso negativo das mídias sociais, o artista lamenta: ‘Estou extremamente triste. Voltei ao dia em que perdi meu filho. Que ninguém passe pela dor de enterrar um filho’. A Nonstop Produções S.A. e Whindersson Nunes lamentam profundamente o ocorrido e prestam solidariedade à família da jovem Jessica, bem como repudiam, veementemente, o linchamento virtual e o uso nocivo das redes sociais.

Conversa falsa e ataques nas redes

Na última semana, uma suposta conversa no Instagram, na qual Jéssica e Whindersson estariam flertando, foi divulgada. Com a repercussão dos prints, a moça começou a receber ataques nas redes. O humorista desmentiu a conversas com a jovem:  “Eu não faço ideia de quem seja essa moça, e isso é um print fake”, disse ele, na ocasião.

Em último comunicado, Jéssica afirmou que as montagens foram feitas para prejudicá-la. “O problema é que vocês estão passando completamente dos limites e por algo que eu não fiz. Toda essa palhaçada envolvendo meu nome e do Whindersson não passa de uma brincadeira muito sem graça. Ficou bem óbvio que o intuito é me ridicularizar, da mesma forma que já tentaram outras vezes”, lamentou.

Nesta semana, a mãe de Jéssica havia publicado um vídeo implorando que parassem com os ataques, pois a filha estava passando por problemas, e que sofria de depressão. Segundo ela, a jovem havia tentado tirar sua vida algumas vezes.

Importante

Se você se sente mal e precisa de ajuda, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que promove apoio emocional e prevenção ao suicídio. O telefone do CVV é 188. Caso presencie um caso de emergência médica, entre em contato com o Corpo de Bombeiros (193) ou com o Samu (192).

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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