Salário mínimo terá aumento de R$ 92 a partir de 1º de janeiro de 2024

Salário mínimo terá aumento de R$ 92 a partir de 1º de janeiro de 2024

Antes de viajar para o recesso de final de ano, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deixou assinado o reajuste do salário mínimo para 2024 de 6,96% em cima do atual valor de R$ 1.320, o que equivale a R$ 92 a mais, passando o valor para R$ 1.412. O novo valor já entra em vigor em 1º de janeiro. Logo, quem recebe o salário mínimo ou seus múltiplos já desfruta do novo valor no início de fevereiro. 

Inicialmente, o valor previsto no projeto de Orçamento para 2024 era de R$ 1.421, mas como a inflação perdeu força, fechando o acumulado de 12 meses no mês de novembro, em 3,85%, o reajuste do salário mínimo teve que acompanhar essa redução. 

Segundo a Constituição Federal, o reajuste do salário mínimo deve garantir o poder de compra do trabalhador e, por isso, acompanhar a inflação do ano anterior. Entretanto, para se ter um aumento real no salário mínimo, a porcentagem do reajuste deve ser acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se o reajuste para 2024 fosse de 3,85%, como foi a inflação, o salário mínimo aumentaria para R$ 1.370,82. O aumento acima da inflação é o cumprimento de uma das promessas de campanha do atual presidente ao se comprometer em retomar a chamada “política de valorização do salário mínimo”. 

Ainda no mês de abril de 2023, Lula editou uma medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional que prevê o reajuste do salário mínimo levando em consideração o índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores, além da inflação prevista pela Constituição.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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