Decretação de estado de emergência em Ceres

A Defesa Civil reconheceu estado de emergência em Ceres. As fortes chuvas na primeira quinzena do mês destruíram casas, pontes e o asfalto da cidade. A senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) visitou casas na cidade e percorreu ruas de Rialma, município vizinho também prejudicado.

Em uma viatura do Corpo de Bombeiros, a senadora vistoriou os trechos mais comprometidos da região com os prefeitos Rafaell Melo (PSDB) e Fred Vidigal (PTB). Os ministros da Integração Nacional e das Cidades, Helder Barbalho e Alexandre Baldy, passaram por uma das cidades e prometeram unir esforços para a decretação de emergência.

Lúcia Vânia acredita que, em situações desta natureza, a medida seja capaz de contemplar com agilidade o maior número de áreas afetadas da comunidade, como habitação, infraestrutura viária, córregos e acesso de crianças e adolescentes à escola.

Em fevereiro, a cidade de Flores de Goiás conseguiu que o governo federal decretasse estado de emergência na cidade após alagamentos, obstrução de estradas na zona rural e queda de pontes em consequência das chuvas no final do ano passado. O decreto tem vigência de 180 dias e possibilita apoio da União para ações emergenciais e recuperação de áreas que afetam a população. “Em Flores de Goiás, 73% da população do município vivem em área rural, o que, em períodos chuvosos, agrava ainda mais o quadro”, comentou a senadora.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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