Juíza é atacada após negar liberdade condicional a homem acusado de agressão

Juíza é atacada após negar liberdade condicional a acusado de agressão

Uma juíza do condado de Clark, em Las Vegas, nos Estados Unidos, foi atacada por um réu após negar liberdade condicional e sentenciá-lo a prisão. O ataque ocorreu durante o julgamento do acusado de agressão agravada com lesões corporais substanciais nesta quarta-feira, 3, e foi filmado por câmeras de segurança do local.

Nas imagens, é possível ver o momento em que o defensor de Deobra Redden, 30, solicita à juíza Mary Kay Holthus a liberdade condicional do réu, dizendo que “valia o risco” e que o cliente havia passado por tratamento psiquiátrico. Registros da corte mostram que o acusado havia passado por uma avaliação e que estaria apto a julgado.

A juíza agradeceu o pedido, mas negou e diz achar que “é hora de ele [o réu] sentir o gosto de outra coisa, não posso ignorar esse histórico”. Neste momento, Deobra xingou a defensora e correu em direção à mesa onde ela estava, saltando por cima da bancada mirando as mãos no pescoço dela. Um funcionário do tribunal, que estava ao lado do defensor, tentou parar as agressões e precisou ser ajudado por seguranças que estavam no local.

O acusado bateu nos envolvidos e recebeu socos ao ser contido pelos demais. Segundo a porta-voz do tribunal, a juíza sofreu alguns ferimentos e está “sendo monitorada” por uma equipe médica. Um policial também ficou ferido no ataque e precisou ser levado ao hospital com ferimentos leves.

“Enviamos nossos mais sinceros votos de melhoras à juíza do Tribunal Distrital Mary Kay Holthus e ao delegado ferido em seu tribunal hoje. A sua dedicação à justiça e ao tribunal é verdadeiramente louvável. Desejamos a ambos uma rápida recuperação”, afirmou a Procuradoria-Geral de Nevada no X, antigo Twitter.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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