‘Você está louca, querida’ responde Netflix ao filho de Bolsonaro

Após o lançamento da série da Netflix, ‘O Mecanismo’ que descreve momentos fictícios da operação Lava-Jato, várias polêmicas surgiram. Nesta terça-feira (27), o deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), publicou em seu Twitter que ela poderia estar interessada em produzir também uma série sobre seu pai, Jair Bolsonaro. “Se a esquerda está apavorada com a série “Mecanismo”, imagina se eles soubessem que a Netflix poderia estar interessada em fazer uma série sobre Bolsonaro”, twittou Flávio. Em pouco tempo a conta oficial da Netflix desmentiu o deputado: “Você está louca, querida”, rebateu.

Foto: Reprodução

“Eu tenho testemunhas hein!!”, continuou Flávio que postou alguns prints de uma suposta conversa sobre a produção da série e afirmando que a resposta teria vindo de um estagiário da empresa.

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O Mecanismo vem causando polêmica pois é inspirada na operação Lava-Jato. Em um trecho da série que é dirigida por José Padilha, o personagem inspirado no ex-presidente Lula tem falas como: “construir um grande acordo nacional” ou “estancar a sangria”; frases ditas em conversa entre Sérgio Machado e Romero Jucá.

Após o lançamento da série, vários esquerdistas apoiam a existência de uma movimento em massa onde as pessoas cancelem suas assinaturas no serviço de streaming.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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