Pré-matrícula para novos estudantes do Ensino Fundamental de Goiânia tem início nesta segunda-feira, 8

A Prefeitura de Goiânia inicia nesta segunda-feira, 08, às 12h, a pré-matrícula para novos estudantes do Ensino Fundamental. Neste primeiro momento, processo é voltado exclusivamente para ingresso em escolas municipais. Para os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), a pré-matrícula terá início apenas no dia 11 de janeiro.

Para as escolas, a solicitação de vagas deverá feita de forma on-line por meio do link e-matrícula, no site da Secretaria Municipal de Educação: sme.goiania.go.gov.br. A rede municipal de Educação atende nas escolas estudantes do 1° ao 9° ano, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e turmas de pré-escola (4 e 5 anos).

O procedimento consiste na solicitação de vaga na unidade educacional de preferência dos pais e/ou responsáveis, desde que atenda a faixa etária da criança. A pré-matrícula é a etapa posterior ao Cadastro Antecipado, ou seja, só consegue fazer a solicitação da vaga os pais ou responsáveis que realizaram o Cadastro Antecipado da criança, que ser feito, também, de forma on-line no site da SME.

Para o ano letivo de 2024, a Secretaria Municipal de Educação vai oferecer 34.899 vagas para novos estudantes, sendo 17.144 na Educação Infantil, 12.498 vagas no Ensino Fundamental, além de 5.257 vagas destinadas para Educação de Jovens e Adultos.

Cronograma

O cronograma de matrículas teve início no dia 30 de novembro com a renovação de matrículas para estudantes veteranos. No dia 4 de dezembro, começou a fase de Cadastro Antecipado para os interessados em vaga na rede municipal da capital e no dia 18 de dezembro, o período de transferência de escola para escola e Cmei para escola. Agora, a SME Goiânia inicia a fase de efetivação de matrículas de escolas.

Para escolas, a efetivação das matrículas de novos estudantes ocorrerá a partir do dia 08 de janeiro. Para Cmeis e CEIs, a solicitação de vagas deverá ser realizada a partir do dia 11 de janeiro, tudo pelo site da SME, a partir das 12h.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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