Em rede social, Iris avalia primeiros meses de mandato

Na última quarta-feira, 1, Iris Rezende completou 60 dias à frente da prefeitura de Goiânia. Por meio de um vídeo veiculado hoje no Twitter da administração municipal, o prefeito avaliou os dois primeiros meses de mandato.

Iris reiterou que está colocando a “máquina (pública) em ordem”, discurso que tem proferido desde quando assumiu o Paço. O peemedebista afirmou ter tomado “atitudes difíceis”, mas garantiu que, em breve, a prefeitura “estará em todas as áreas da administração”.

O ponto mais abordado pelo prefeito no discurso de pouco mais de dois minutos foi a educação. Iris argumentou que os cortes realizados pelo Paço visam “proporcionar uma educação melhor para as crianças de Goiânia”.

Confira o discurso de Iris Rezende na íntegra

“Durante estes dois meses, nos voltamos para colocar a máquina em ordem. Tomamos atitudes para colocar a máquina em condição de funcionamento. Tomamos atitudes difíceis, muitas delas até duras. Fiz isso em 2005 e colocamos a casa em ordem. Estamos fazendo agora e, não tenham dúvida, dentro de pouco tempo estaremos presentes em todas as áreas da administração. Tudo que nos preocupamos e cortamos, é para proporcionar uma educação melhor para as crianças de Goiânia no ensino fundamental e, sobretudo, o infantil. Para permitir que as mães fiquem sossegadas com as crianças sob os cuidados da prefeitura. Na administração passada, criamos as escolas em tempo integral para que as crianças entre 7 e 14 anos não fiquem em contato com drogas, com más companhias. Tudo o que estamos fazendo de difícil hoje é para proporcionar uma educação à altura das crianças de Goiânia”

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp