Polícia Penal prende falso policial penal em Caldas Novas

Equipe de policiais penais da 4ª Coordenação Regional Prisional prendeu um detento do regime semiaberto que se passava por falso policial penal durante o evento musical que aconteceu neste final de semana, 13, em Caldas Novas

Enquanto trabalhavam para coibir a entrada de presos monitorados por tornozeleira eletrônica na festa, os policiais penais identificaram um homem que vestia uma camiseta com o brasão da Polícia Penal. O material é semelhante ao utilizado como uniforme pelos policiais penais de Goiás. Ele também portava carteira funcional falsificada.

FALSO POLICIAL PENAL

O suspeito havia se aproximado de um dos servidores que estava trabalhando e informou que também era policial penal. Afirmou que estava no evento para localizar e prender quatro monitorados de Goiânia, integrantes de uma organização criminosa especializada em furto de celulares.

Segundo o policial penal Américo Rufino, o comentário do indivíduo chamou a atenção, pois não havia preso monitorado de Goiânia na cidade.

“Indaguei ao suspeito quais seriam os nomes dos supostos criminosos. O indivíduo disse que postaria os nomes em um grupo e mostrou uma foto de diversas pessoas que supostamente integrariam a organização criminosa”, comenta. 

Foi constatado, contudo, que o suspeito apresentava nervosismo. Vale ressaltar, que Rufino percebeu que o homem utilizava um camiseta laranja por baixo do uniforme.

Mais tarde, foi confirmado que o nome do suspeito não constava na lista de policiais penais autorizados a trabalhar no evento. Contexto em que a equipe de policiais penais visualizaram que o indivíduo suspeito estava tentando adentrar a área de acesso dos convidados do evento.

“Ele tentou dar ‘carteirada’”, disse Rufino.

Diante das suspeitas da usurpação de função pública e após ser levado até os integrantes do Grupo de Intervenção Tático (GIT) para realizar a sua identificação, o suspeito tentou evadir do local e retirou a camiseta de uniforme da Polícia Penal de Goiás.

Ao ser abordado, ele confessou que não era policial penal . Durante a análise de informações, foi constatado que o indivíduo cumpre pena no regime semiaberto, em Goiânia. Diante dos fatos, o indivíduo foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Caldas Novas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos