Macaco rouba iPhone em templo na Índia e exige “recompensa” para devolver

Incidentes e episódios curiosos envolvendo macacos é comum em cidades indianas como Mathura e Vrindavan. Vários casos já foram registrados nos quais esses animais, conhecidos por seu comportamento traquinas, roubam pertences pessoais das pessoas, sendo necessário persuadi-los ou suborná-los para recuperar os itens.

Um vídeo postado em redes sociais em 6 de janeiro comprova essa situação e rapidamente se tornou viral na internet e também foi notícia no site India Times. O incidente aconteceu no Sri Rangnath Ji Mandir, em Vrindavan, onde as habilidades de dedos leves de um macaco foram capturadas pela câmera.

Em meio ao ambiente espiritual do templo, o macaco roubou o iPhone de uma pessoa. O evento rapidamente atraiu uma multidão, todos ansiosos para ajudar o dono do telefone a recuperar seu valioso bem das mãos do primata.

A gravação mostra dois primatas sentados em uma estrutura, com um deles segurando o iPhone de um homem. Enquanto isso, uma multidão se aglomera tentando ajudar o visitante a recuperar seu telefone do animal. Eles fecham um acordo com o macaco, oferecendo-lhe uma embalagem de Frooti.

Assim que o símio pega a bebida, ele rapidamente solta o telefone. Uma pessoa atenta no chão rapidamente agarra o iPhone. Alguns meses atrás, incidente semelhante ocorreu em Bali, quando um macaco devolveu o telefone de uma mulher, mas apenas depois que ela ofereceu duas frutas.

Veja o vídeo:

 

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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