Prédios em Brasília, São Paulo e Minas são esvaziados após tremor de terra

Tremores também foram sentidos em Santos (SP), em Marília (SP), em Belo Horizonte (MG), no Paraná e no Rio Grande do Sul

Um tremor de terra foi sentido no centro de Brasília, na região da Avenida Paulista e no Bairro Granja Marileusa, em Uberlândia, Minas Gerais, na manhã desta segunda-feira (2). O abalo foi reflexo de um terremoto de magnitude 6,8 ocorrido na Bolívia, segundo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). Em Brasília, foram esvaziadas as sedes da Infraero, da Codeplan, da Terracap e da Secretaria de Segurança Pública, e os ministérios da Educação, da Justiça e da Indústria e do Comércio. Servidores também tiveram de sair do Palácio do Buriti, sede do poder no DF. Os funcionários da Oi, no Setor Comercial Sul, foram mandados para casa.

Tremores também foram sentidos em Santos (SP), em Marília (SP), em Belo Horizonte (MG), no Paraná e no Rio Grande do Sul. O Prédio da Petrobras, da Avenida Paulista, foi esvaziado e o do Ministério Público, na rua Riachuelo, no Centro, também. Em BH, um prédio foi esvaziado na Rua Timbiras, no bairro Barro Preto. Não há informações de feridos nas cidades, segundo as autoridades.

(Via G1)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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