Vila Mutirão recebe terceira edição do HUGOL na Comunidade

Na área da saúde serão ofertadas atividades de aferição de pressão arterial, testes de glicemia, HIV, HCV, HbsAg e sífilis, além de vacinação, orientação nutricional, avaliação antropométrica, aula de zumba, oficina de primeiros socorros, orientação sobre escovação e sobre temas que compõem o perfil de atendimento do HUGOL

O Colégio Estadual Edmundo Rocha, localizado na Vila Mutirão, recebe neste sábado (7), das 9 horas às 14 horas, a terceira edição do HUGOL na Comunidade. Evento que é realizado pelo Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador  Otávio Lage de Siqueira, com intuito de promover educação em saúde, cidadania, responsabilidade social e entretenimento para os moradores do local.

Entre os serviços prestados, na área da saúde serão ofertadas atividades de aferição de pressão arterial, testes de glicemia, HIV, HCV, HbsAg e sífilis, além de vacinação, orientação nutricional, avaliação antropométrica, aula de zumba, oficina de primeiros socorros, orientação sobre escovação e sobre temas que compõem o perfil de atendimento do HUGOL. Os participantes também serão encaminhados para acesso aos serviços relacionados ao direito de cidadania, como: recadastramento do Bolsa Família e outros que dizem respeito ao CRAS, poderão solicitar o Passe Livre, o Passaporte do Idoso e a Carteira de Trabalho, além de participar das ações de conscientização do Detran com simulador de direção.

Ainda no evento será oferecido cortes de cabelo, esmaltação, design de sobrancelhas, workshop de limpeza de pele, maquiagem profissional e palestra sobre higiene pessoal. Já para entreter os serão postos vários brinquedos para crianças e guloseimas como pipoca e algodão-doce. O acesso a essas atividades será concedido mediante a participação prévia em alguma ação da saúde, visando que a educação sobre esses temas seja fortalecida como o principal foco do evento. O HUGOL na Comunidade é o incentivo ao voluntariado, pois os recursos são advindos de doações de pessoas, empresas e instituições e a equipe é essencialmente composta por voluntários acadêmicos de cursos superiores da saúde e de colaboradores.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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