Polícia desarticula grupo suspeito de comercializar peças automotivas roubadas

Polícia desarticula grupo suspeito de comercializar peças automotivas roubadas

Os agentes vinculados à Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), deflagraram a Operação Desmantelo. A ação aconteceu na manhã desta terça-feira, 23.

Para isso, os agentes policiais cumpriram mais de 100 mandados judiciais. O intuito da operação é desarticular um grupo de pessoas suspeitas de comercializar peças automotivas roubadas em diversos estados. 

Sendo assim, a polícia cumpriu esses mandados judiciais em quatro unidades federativas no País e são eles: Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Dessa forma, no total, os agentes cumpriram 35 mandados de prisão e 71 de buscas e apreensões, sendo aqueles contra várias pessoas suspeitas de envolvimento no crime. Lojistas, motoristas e gerentes estão entre os suspeitos de praticar o crime. 

A Operação Desmantelo mobilizou, portanto, dezenas de agentes no início desta madrugada. A Polícia Civil do Estado de Goiás realizou as prisões e as buscas, no âmbito da ação, com apoio dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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