Hospital nega inserir DIU por motivos religiosos e web associa a livro com premissa semelhante

Hospital nega inserir DIU por motivos religiosos e web associa a livro com premissa semelhante

Um hospital rejeitou colocar um dispositivo intrauterino (DIU) por motivos religiosos, gerando comparações da situação com a trama do livro “O Conto da Aia”, da escritora canadense Margaret Atwood, por vários internautas nas redes sociais.

A história ganhou destaque quando Leonor Macedo, 41 anos, compartilhou o ocorrido no Twitter/X nesta terça-feira, 23. Ela relatou: “A médica me informou que não pode realizar a inserção do DIU em mulheres, pois isso vai contra os valores religiosos da instituição.”

 

Internautas cobraram respostas do Hospital São Camilo, que, por meio da assessoria, afirmou na rede social que “por diretriz institucional de uma instituição católica, não são realizados procedimentos contraceptivos, seja em homens ou mulheres.”

Em uma nota enviada ao jornal Folha de São Paulo, a instituição esclareceu que pacientes que buscam a Rede de Hospitais São Camilo, sem riscos à saúde, são orientados a procurar hospitais na rede referenciada do plano de saúde que tenham esse procedimento contratualizado.

A resposta causou revolta entre os internautas, que em diversos tweets questionaram: “Em que ano estamos mesmo?”. E as comparações com a obra de Atwood logo surgiram.

O debate sobre o Estado ser laico também foi levantado, enquanto alguns internautas defenderam a posição do hospital, sugerindo que a paciente procure outros estabelecimentos para a colocação do DIU.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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