Carlinhos Cachoeira é condenado a mais de 9 anos de prisão por corrupção ativa

Carlinhos Cachoeira é condenado a mais de 9 anos de prisão por corrupção ativa

Na última segunda-feira, 22, a Justiça Federal de Goiás deferiu a sentença contra Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Dessa forma, o empresário foi condenado a mais de 9 anos de prisão por corrupção ativa. O Ministério Público Federal (MPF) foi autor da denúncia por Cachoeira dar vantagens indevidas para o ex-desembargador do trabalho, Júlio César Cardoso de Brito. 

Segundo a denúncia feita pelo órgão, o empresário dava desde viagens internacionais até pagamento de dívidas de compra de automóvel de luxo. Em troca, o ex-desembargador concedia benefícios para organização criminosa de Carlinhos Cachoeira. Além dele, a 11ª Vara Federal Criminal de Goiás condenou também o ex-desembargador e um dos assessores de Cachoeira, Gleyb Ferreira da Cruz. Ambos com a mesma pena do empresário. 

Ainda, a Justiça Federal condenou os três envolvidos a pagarem 265 dias-multa. Entretanto, para o empresário o valor é de cinco salários mínimos cada dia-multa, em razão de sua condição financeira. Já para o assessor e o ex-desembargador, o valor é de um salário mínimo. 

A defesa do ex-desembargador já informou que vai recorrer da sentença, pois a Justiça o absolveu de quase todas as acusações. Além dos três condenados, o MPF também incluiu na denúncia o irmão de Cachoeira, Marco Antônio de Almeida Ramos, mas, por falta de provas, a Justiça o absolveu.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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