Mulher é presa por uso de documento falso em processo seletivo de OS

Prisão em flagrante pela Polícia Civil de Goiás impediu desvios milionários por parte da mulher que apresentou documentos falsos em processo seletivo para gerência financeira de OS

A equipe da Gerência de Ações Estratégicas da Polícia Civil de Goiás, em uma operação coordenada pela Secretaria de Saúde (SES-GO), efetuou a prisão em flagrante de uma mulher por crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica. A vítima desta fraude é uma Organização Social (OS) encarregada da administração de unidades de saúde no Estado.

A investigação revelou que a detida, aparentemente vencedora de um processo seletivo para a posição de gerente do setor financeiro da OS, apresentou uma série de documentos para viabilizar sua contratação. Contudo, verificações posteriores constataram que os certificados de graduação, tanto de nível médio quanto superior, eram fraudulentos.

O desdobramento da investigação apontou que a suspeita solicitou licença, alegando o falecimen

to da avó, e apresentou, nesta sexta-feira, 26, uma certidão de óbito falsa.

Prisão

Diante dessas constatações, a equipe da Polícia Civil foi acionada na sede da OS, resultando na prisão da mulher após a comprovação da falsidade do documento público. Ela foi conduzida à Central de Flagrantes de Goiânia.

A detida possui um extenso histórico criminal, notadamente por envolvimento em casos de estelionato.

A ação da Polícia Civil impediu que a suspeita gerenciasse e desviasse milhões de reais mensais destinados pelo Estado à Organização Social para a gestão de unidades de saúde, destacando a eficácia das autoridades em coibir atividades fraudulentas.

 

 

 

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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