Estado reforça segurança das mulheres no transporte coletivo

Dentro do pacote de melhorias para o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, anunciado nesta segunda-feira (29/01) pelo governador Ronaldo Caiado, está o reforço na segurança dos usuários. Novas estratégias, que visam proteger especialmente as mulheres, serão implantadas a partir deste ano nos terminais e estações. “As mulheres vão se sentir tranquilas, não vai ter mais assédio, porque elas sabem que a polícia vai chegar e vai prender”, frisou Caiado.

Dois terços dos usuários do transporte coletivo são mulheres. Por este motivo, haverá integração dos aplicativos Mulher Segura e SiMRMTC. Assim, elas terão acesso direto aos serviços oferecidos pela Segurança Pública do Estado, como localização e telefones de batalhões e delegacias mais próximas, registro de ocorrências direto com a Polícia Militar, por meio da comunicação com o atendente, e viatura via chat.

“Com essa integração, damos mais um passo importante para a proteção das nossas goianas. Queremos que essa mulher, caso seja vitimada, tenha acesso imediato às forças de segurança para que ela possa preservar a sua vida”, ressaltou a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), secretário-geral de governo Adriano da Rocha Lima, falou sobre a agilidade e eficiência do aplicativo. “Em qualquer situação que a mulher estiver sentindo desconforto, ela pega o celular, sem alarde, aperta um botão e automaticamente a polícia é acionada e vai tomar todas as providências”, sublinhou.

O projeto Nova RMTC (Rede Metropolitana de Transporte Coletivo) também prevê que terminais e estações recebam investimentos em tecnologia, sistema de reconhecimento facial, câmeras de vigilância e canais de denúncia.

As 6.560 câmeras instaladas em toda a RMTC (100% dos ônibus, terminais e estações) serão integradas à Central de Segurança do Transporte, que está ligada à Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). O aparato dará agilidade à ação policial. Além dos equipamentos, haverá reforço na iluminação, sinalização e acessibilidade.

“A tecnologia é uma importante aliada no combate à violência. São ações que visam garantir um ambiente acolhedor e protegido para todos os cidadãos que utilizam o transporte coletivo”, finalizou Caiado.

Nova função

As novas estratégias de segurança no transporte coletivo são uma das várias ações já anunciadas pelo Governo de Goiás em prol das cidadãs goianas. No ar há menos de um ano, o próprio aplicativo Mulher Segura, que agora ganha nova função, se consolida como importante ferramenta de proteção. Até 29 de janeiro, o app gerou 924 Registros de Atendimento Integrado (RAI). Entre eles, abordagens para averiguação de suspeitos e denúncias sobre ameaça, lesão corporal e descumprimento de medida protetiva.

Ainda na gestão Caiado, houve a criação da “Rede estadual de enfrentamento à violência contra mulher”, bem como a capacitação de forças policiais para atendimento de ocorrências específicas. Já o Goiás por Elas destina R$ 300 mensais durante 12 meses para mulheres que estejam em pobreza e extrema pobreza e tenham medida protetiva de urgência concedida.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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