PRF e Fisco Estadual apreendem caminhão com mais de mil bebidas alcoólicas sem nota fiscal

PRF e Fisco Estadual apreendem caminhão com mais de mil bebida alcoólicas sem nota fiscal

Na noite desta terça-feira, 30, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Receita Estadual de Goiás apreenderam mais de mil caixas de bebidas alcoólicas sem nota fiscal. A apreensão aconteceu quando o veículo trafegava na rodovia BR-153, no km 367, em Jaraguá, localizado na região central de Goiás. 

Ao ser interceptado, as autoridades identificaram uma possível irregularidade, após consulta no sistema Infotrânsito, do Fisco Estadual. Conforme os policiais rodoviários, a carga apreendida tem valor estimado em R$ 400 mil. 

A apreensão do veículo com carga sem nota fiscal é uma ação conjunta entre a PRF e a Secretaria Estadual de Economia. Esta última, por sua vez, informou que a ação fiscal está em andamento para identificar o proprietário da carga e lavrar o auto de infração contra ele. 

Diante disso, as autoridades levaram, na manhã desta quarta-feira, 31, o veículo apreendido para o pátio da delegacia Regional de Fiscalização de Goianésia. O caminhão deverá ficar no referido pátio enquanto a Secretaria procede com as investigações.

Entretanto, o gerente de Fiscalização Integrada da Superintendência de Fiscalização Regionalizada da Economia, Montaigne Mariano, informou que há indícios também da existência de empresas noteiras. 

Ou seja, a investigação aponta que no crime estão envolvidas empresas criadas com o único objetivo de emitir notas fiscais falsas para prática de fraude fiscal. A Secretaria identificou o crime em razão da proximidade do Carnaval, época em que há um aumento no consumo de bebidas alcoólicas. 

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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