Goiás lidera geração de empregos no Centro-Oeste pelo terceiro ano consecutivo

Goiás lidera geração de empregos no Centro-Oeste pelo terceiro ano consecutivo

Pelo terceiro ano consecutivo, Goiás é líder na geração de empregos da região Centro-Oeste. Dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, comprovam que o estado fechou 2023 com saldo positivo de 50.276 oportunidades. Na sequência, estão Mato Grosso (40.726), Distrito Federal (36.968) e Mato Grosso do Sul (27.986). Em nível nacional, o território goiano é o 9º que mais gera postos formais de trabalho.

“Goiás desponta de forma positiva na região Centro-Oeste desde o auge da pandemia de Covid-19, em 2021. Foi exatamente neste período que intensificamos ações em prol da geração de empregos, como o trabalho de fortalecimento de pequenas empresas e a atração e expansão de indústrias, como ocorreu em Aporé e Catalão, por exemplo”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

No primeiro município, foi instalada uma usina de etanol do grupo Nardini Agroindustrial, em maio do ano passado, com expectativa de geração de 2 mil empregos diretos e indiretos. Em Catalão, a HPE Automotores, representante das marcas Mitsubishi Motors e Suzuki Veículos, completou 25 anos como uma das maiores geradoras de emprego e planos de ampliação do portfólio. Também foi intensificada prospecção de empresas chinesas.

“Essa posição de Goiás é o reflexo de investimentos estratégicos e de políticas públicas implementadas pela gestão para qualificar e direcionar os goianos para melhores oportunidades de emprego. Ela reflete não apenas o potencial econômico do estado, mas também a sua capacidade de atrair e promover novas oportunidades em diversos setores”, destaca o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

O saldo positivo em Goiás é a diferença entre admissões (912.719) e desligamentos (862.443) registrados ao longo de todo o ano passado. O destaque é o setor de serviços, responsável pela geração de 28.791 empregos formais. O segmento foi impulsionado, principalmente, por atividades envolvendo informação, comunicação, ações financeiras e imobiliárias. Depois, aparecem comércio (10.861) e indústria (7.660).

“O setor de serviços em Goiás completou, em novembro, 34 meses ininterruptos de alta. Isso é fruto do trabalho contínuo do governo com os empresários. Destaco a importância do setor de serviços para ajudar a alavancar o PIB goiano, gerando renda e milhares de empregos para a população”, complementa o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Estoque

O novo Caged ainda aponta uma crescente anual constante no estoque de empregos em Goiás. O indicador mostra a quantidade total ativa de vínculos celetistas, que atualmente está em 1.429.809. Em 2020, o estoque era de 1.117.679, aumento de 252.130 no período de três anos. Significa dizer que Goiás aumentou em 21,4% o número absoluto de carteiras assinadas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

CCJ do Senado aprova custeio de habilitação para pessoa de baixa renda

Avançou, no Senado, o Projeto de Lei (PL) 3.965/2021, que, quando sancionado, possibilitará o uso de valores arrecadados por meio de multas de trânsito para custear a carteira de habilitação de pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.

A proposta foi aprovada nesta quarta-feira, 18, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue a plenário. Como a matéria sofreu alterações durante a tramitação no Senado, retornará à casa de origem (Câmara dos Deputados) após sua aprovação.

Entre as mudanças está a exigência de exame toxicológico para a renovação da habilitação de todas categorias de motoristas profissionais – inclusive aqueles que trabalham em empresas de transporte individual.

Peculato qualificado

Outra matéria aprovada pela CCJ é a que prevê aumento de pena para os crimes de peculato qualificado, quando há desvio de recursos nas áreas de saúde, educação ou seguridade.

Atualmente, a pena é de dois a 12 anos de prisão. O PL 1.038/24 prevê reclusão de quatro a 16 anos, além de aplicação de multa.

A mesma pena será aplicada nas situações de crime de responsabilidade, se praticado por prefeitos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp