Movimento ‘Goiânia 100 Anos: o futuro começa agora’ será lançado terça-feira

A ideia, segundo Tokarski, surgiu a partir da análise do desenvolvimento da capital ao longo do tempo

O Movimento Goiânia 100 Anos: o futuro começa agora será lançado na próxima terça-feira, 6. O evento tem como objetivo unir nomes de diversos partidos políticos e pessoas que podem somar ao grupo para montarem um projeto que traga melhorias para a capital goiana a médio e longo prazo.

O lançamento será feito às 19h, no Umuarama Hotel, em Goiânia e é liderado e pensado pelo ex-vereador e deputado estadual, e pré-candidato a prefeitura pelo PCdoB, Fábio Tokarski. Alguns nomes importantes da politica goiana já confirmaram presença, de diferentes partidos e campos políticos, pensando já na ideia de unir forças e abrir ao diálogo para a criação de um projeto que pense a cidade para os próximos 10 anos.

A ideia, segundo Tokarski, surgiu a partir da análise do desenvolvimento da capital ao longo do tempo, no qual segundo ele, conforme houve um processo de expansão foram surgindo problemas estruturais. Entre os impactos negativos, diz, estão: “um trânsito ruim para uma cidade de 1, 5 milhão de pessoas, piora na qualidade de vida, com um transporte público que piorou muito, dificuldade imensa na educação infantil e problemas sérios também na saúde”, acrescenta.

90 para 100

“Como Goiânia acabou de fazer 90 anos, estamos lançando um movimento que tem esse objetivo, de pensar estrategicamente em como transformar a cidade de Goiânia com um desenvolvimento sustentável, com equilíbrio e assim uma cidade para todos, onde o acesso aos serviços públicos não seja tão pouco democrático”, explica.

Tokarski exemplifica a diferença entre as regiões consideradas mais nobres que oferecem serviços básicos próximos, e a periferia, onde as pessoas precisam percorrer grandes distancias para ter serviços importantes. “Cidades modernas trabalham já com parâmetro de que no território onde a pessoa vive o ideal é que ela tenha acesso em até 15 minutos ao trabalho e serviços públicos, comércio, aos bens culturais, por exemplo. Esse é um ideal, e perseguir esse ideal deve ser um objetivo de democratizar a cidade”.

Por isso, de acordo com Tokarski, a ideia é pensar em uma política de cuidados, como com os idosos, com a infância e pessoas com deficiência. Além disso, pensar na cidade não só pelos próximos quatro anos, mas com um tempo maior. “Para transformar essa cidade não basta apenas uma gestão. É necessário ter um plano estratégico, sendo indispensável pensar o futuro”, diz. “Daí o mote desta ação. É exatamente de unir forças, as mais diferentes forças, como: politicas (diferentes partidos), sociais (diferentes movimentos) e econômicas (todos setores precisem ser chamados), e claro o poder público deve ouvir a sociedade. Esses setores precisam se unir para apresentar um projeto para a cidade. Goiânia precisa e merece”.

O pré-candidato a prefeito da capital também destaca que por viver em uma metrópole, são importante estratégias que dialoguem com as cidades no entorno. “O movimento tem este objetivo, de agregar forças para que gente eleve o nível de debate na pré-campanha, onde primeiro seja discutido projetos e depois aí sim identificar nomes ou um nome que expresse bem esse projeto”, pontua.

“Há um esforço da nossa parte, e estamos convidando todos os partidos deste campo democrático, movimentos sociais, lideranças, setor empresarial, pequenos e médios empresários, e as pré-candidaturas que se predisponham a este diálogo”, destaca. “Por mais que tenhamos diferentes opiniões, é natural que tenha, mas não podemos esquecer uma questão que nos une: melhorar a qualidade de vida do povo que mora em Goiânia e região metropolitana” acrescenta. Segundo ele, para ter essa melhora só é possível com projetos e propostas que expressem a potencialidade que a cidade tem.

A ideia após o lançamento é ampliar o debate, definir quem participará e receber também a contribuição da sociedade, por isso serão feitas ações, segundo ele, de escuta com o povo que mora em Goiânia e na região metropolitana.

Serviço:

Movimento Goiânia 100 Anos: o futuro começa agora

Data: 06/02 (terça-feira)

Horário: 19 horas

Local: Umuarama Hotel

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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