Prefeitura de Goiânia promove CarnaGyn 60+ na Praça do Trabalhador

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Assessoria de Proteção à Pessoa Idosa, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), promove o CarnaGyn 60+, na próxima sexta-feira ,9, de 13h às 17h, na Praça do Trabalhador. O evento é totalmente gratuito e aberto a qualquer pessoa de 60 anos ou mais, residente em Goiânia. Estarão presentes o prefeito Rogério, a secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Maria Yvelônia, e o secretário de Cultura, Zander Fábio, dentre outras autoridades.

De acordo com a Assessoria de Proteção à Pessoa Idosa, coordenada por Neide Nascimento, são esperadas cerca de 1.200 pessoas idosas, assistidas por diversas instituições da Capital. “Nossa ação busca proporcionar lazer, aumento da autoestima, resgate da cultura carnavalesca e fortalecimento de vínculos, além de trocas culturais e vivências”, destaca a coordenadora.

“É uma oportunidade de interação saudável, oferecida com muito carinho e cuidado para as pessoas idosas de nossa Capital. Pessoas que tanto contribuíram para o desenvolvimento da cidade e que merecem esse momento de descontração”, ressalta a secretária Maria Yvelônia.

“O Carnagyn é uma festa realizada em parceria pelas duas secretarias e tudo foi pensado com muito zelo, levando-se em conta a segurança e bem-estar das famílias e pessoas que participarão do evento”, frisa o titular da Secretaria Municipal de Cultura, Zander Fábio.

Goiás é o 10º estado com mais pessoas idosas no País. São 987.014 idosos vivendo nos 246 municípios goianos. Só em Goiânia, a população com mais de 60 anos corresponde a 13,9% do total.

O espaço onde será realizado o CarnaGyn 60+ recebe decoração temática. Serão desenvolvidas várias atividades recreativas, como a eleição de melhor folião e foliã e melhor fantasia. Durante as comemorações, serão servidos lanches interativos pelos Grupos Josidith e Feijão Barão. O evento contará ainda com som animado por DJ que tocará as tradicionais marchinhas de carnaval.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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