Brasil registra meio milhão de casos de dengue; Goiás tem 39 mil

O Brasil ultrapassou a marca de meio milhão de casos prováveis de dengue em 2024. Ministério da Saúde revelou e atualizou os dados nesta segunda-feira, 12.

Até o momento, o país registrou 512.353 casos prováveis e 75 mortes pela doença nas primeiras seis semanas do ano. Outros 340 óbitos seguem sob investigação do órgão público.

Minas Gerais é o Estado que concentra o maior número de casos prováveis de dengue, com 171 mil. São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809), Espírito Santo (14.107) e Santa Catarina (12.470) aparecem logo em seguida.

Números registrados até o momento mostram uma explosão de casos em relação ao período anterior de 2023, quando 128.842 pessoas foram diagnosticadas com a doença.

Casos em Goiás

Goiás tem enfrentado nas primeiras semanas de 2024 uma epidemia inédita e simultânea de casos de dengue e chikungunya no Estado. Atualizações do painel da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), informam a notificação de 39.228 casos prováveis da doença. A doença causou seis óbitos até o momento.

Entre as cidades com mais casos estão Uruaçu, Águas Lindas de Goiás e Jataí. Além delas, Goiânia e Aparecida de Goiânia apresentam um aumento expressivo no número de internações entre janeiro e fevereiro deste ano.

O Estado passou a disponibilizar vacinas para os municípios como uma forma rápida de controlar o aumento da doença. Goiás recebeu 72 mil vacinas, sendo 34.234 destas destinadas a Goiânia.

A capital deve começar a imunização na próxima quinta-feira, 15, em crianças de 10 e 11 anos. A quantidade será o suficiente para imunizar todas as crianças do município nesta faixa etária.

Já Aparecida de Goiânia recebeu 14.492 doses de vacina contra a dengue. As doses devem ser aplicadas na mesma faixa etária. Vacinação estará disponível em todos os 38 postos de vacinação da cidade.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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