Fazendo cupcakes para os amigos e família empresária abre seu próprio negócio

Mesmo sem ter nenhum curso na área de confeitaria, Juliana Morais tem uma demanda de encomendas muito grande. Já imaginou que um hobby possa se tornar sua nova profissão e/ou empresa? Seria um sonho trabalhar com o que fazemos por diversão, não é mesmo? Isso aconteceu com a Juliana Morais, de 31 anos, que é formada em Nutrição, mas que nunca exerceu essa profissão. Foi fazendo cupcakes para os amigos e a família que ela teve a oportunidade e incentivo de tornar isso sua atual empresa, a Ju Morais – Doces Caseiros.

“Não tenho nenhum curso de Gastronomia e nem Confeitaria. Eu fazia só para presentear meus amigos e quando vi, eles começaram a encomendar e dentro de alguns meses foi se tornando uma fonte de renda e um negócio sem que eu quisesse”, conta. Atualmente, a empresa já tem seis anos e segundo Juliana, a demanda é tão grande que às vezes tem que dispensar encomendas por não conseguir atender a todos. “Tenho confeiteiras amigas, que quando eu não consigo atender os meus clientes eu indico essas confeiteiras que são amigas e parceiras que fazem um trabalho muito bonito e similar ao meu”, explica.

Sempre detalhista e perfeccionista, a confeiteira usa produtos de primeira qualidade e garante que é esse é o diferencial da sua marca. “Então, acaba que meu produto se diferencia muito e é o que meus clientes sempre buscam quando encomendam comigo e quando voltam, é a estética, a beleza e o sabor”, afirma. Filha de pais comerciantes, a empresária aprendeu a administrar a empresa sozinha, atualmente, tem a ajuda de duas funcionárias, uma é secretária e a outra ajuda na cozinha, mas quem prepara todas as receitas e também administra as redes sociais que dão maior visibilidade para seu trabalho é a Juliana.

O maior número de encomendas é durante a Páscoa e o Natal e o registro que sua empresa quer deixar em seus clientes é um sentimento de amor e lembranças da infância. “Porque eu utilizo receitas adaptadas que lembram a minha infância, o amor que minha mãe transmitia em tudo que ela fazia e quando eu comia, sentia o amor dela, então é isso que eu tento transmitir”, expressa.

Segundo o IBGE, cerca de 60% das empresas no Brasil fecham antes de completarem cinco anos e um dos principais motivos é a má gestão financeira. Então, na hora de empreender, o melhor que o empresário deve fazer é pesquisar, saber separar as contas da empresa das contas dos funcionários, administrarem o ganho diário do caixa seja através de uma planilha, para depois ter noção de quanto tem em capital para ser aplicado em investimentos para empresa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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