Dezenas de palestinos ficam feridos após ataque de Israel em hospital

Dezenas de palestinos ficam feridos após ataque de Israel em hospital

Uma pessoa morreu e outras dezenas ficaram feridas após um ataque do Exército de Israel ao Hospital Nasser, na cidade de Khan Younis. O local servia como refúgio para palestinos que fugiam da guerra. Informações são da agência das notícias da Palestina WAFA.

O palestino Mohammed Harara registrou o momento em que o ataque israelense ocorreu. Nas imagens é possível ver a ala ortopédica destruída, barulhos de bombas e palestinos tentando se proteger dos ataques.

Na última terça-feira, 13, Israel enviou um drone com uma mensagem solicitando que palestinos deixassem o local. O Exército acreditava que o hospital servia como base militar do grupo terrorista Hamas. Israel disse, ainda, que o local era usado para manter reféns sequestrados. O grupo extremista negou as informações.

Os israelenses estão no local há cerca de 25 dias.  Na última terça-feira, 14, o Ministério da Saúde de Gaza disse que vários palestinos foram mortos ao tentarem sair do hospital.

Ataques consecutivos

A região de Khan Younis vem sofrendo uma série de ataques terrestres desde 22 de janeiro, quando Israel invadiu a cidade sob forte bombardeio e forçou dezenas de residentes a fugirem do território.

O Tribunal Internacional de Justiça, em uma decisão provisória em janeiro, acusou Israel de genocídio. O órgão pediu que o país cessasse os atos genocidas e tomasse medidas para garantir a segurança humanitária de civis em Gaza.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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