Goiânia abre o calendário do Mês da Mulher com aula de defesa pessoal

Goiânia abre o calendário do Mês da Mulher com aula de defesa pessoal

A Prefeitura de Goiânia inicia a programação do Mês da Mulher com o aulão aberto ‘Elas se Defendem’, voltado para identificar situações de riscos e aprender como agir nesses casos. O evento será realizado no Paço Municipal, na sexta-feira (1º/3), a partir das 8h30. A aula será ministrada pela professora faixa preta de Jiu-Jitsu Renata Fernandes. Também está previsto um treino funcional.

Quem participar do evento vai aprender como agir em situações diversas, como tentativa de roubo de bolsas, puxão de cabelo, enforcamento, tentativa de estupro, entre outras. O objetivo é fazer com que as mulheres entendam que, com o treinamento adequado, é possível se defender.

Apenas no mês de janeiro a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) recebeu, encaminhadas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), mais de 300 vítimas de alguma violência para atendimento psicossocial. “As mulheres estão buscando cada vez mais sua independência. Saber se defender para não viver com medo é crucial”, afirmou a titular da SMPM, Kátia Hyodo.

A defesa pessoal tem como objetivo aprender a agir em situações perigosas e também em como identificar os sinais de possíveis ataques. A prática também ajuda na agilidade, força, reflexo, raciocínio rápido, além de melhorar a autoconfiança. A professora de artes marciais, Renata Fernandes, reforça que as técnicas certas de Jiu-Jitsu auxiliam na possibilidade de fuga de alguma situação de ameaça e devem ser usadas apenas em casos de extrema necessidade.

O aulão ‘Elas se Defendem’ será realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Administração (Semad). “A proposta é trabalhar o empoderamento feminino e mostrar que qualquer mulher pode estar apta a se defender de uma tentativa de violência”, ressalta Valdery Júnior, titular da pasta.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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