Policial militar desaparece após cair no Lago Corumbá, em Caldas Novas

Policial militar desaparece após cair no Lago Corumbá, em Caldas Novas

O Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO), com auxílio da Polícia Militar Ambiental, está realizando buscas por um militar que caiu no Lago Corumbá, em Caldas Novas. A vítima Thiago Rodrigues, de 34 anos, estava sem coletes e com condições de nadar.

Os bombeiros iniciaram as buscas na noite do último sábado, 2, após uma ligação informado sobre a queda do militar de uma embarcação. Testemunhas contaram para a corporação que, após uma forte ventania no local, o homem caiu no lago e não foi mais visto.

Os agentes continuaram as buscas durante a madrugada com todos os recursos disponíveis, dando pausa as 2h30. No início da manhã do domingo, 3, o Corpo de Bombeiros instalou um Posto de Comando no Clube Naútico Praia Clube para continuar nas investigações.

As buscas continuaram durante todo o dia, com dez mergulhadores e buscas de superfície por cerca de 20 km de margens ao lago. Oito agentes da Polícia Militar Ambiental foram acionados para auxiliar nas buscas, usando embarcações para realizar varredura em ambos os lados do lago.

A corporação realizou, ainda, uma busca terrestre por viaturas nas proximidades, em especial nos guarda-barcos e chácaras.

Os bombeiros continuam as buscas na manhã desta segunda-feira, 4. São utilizadas seis viaturas e seis embarcações com militares da CBMGO, e outras 6 viaturas e 2 embarcações como militares da PMGO.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp