Mais 3 mil CNHs estão esquecidas no Vapt Vupt do Detran

Mais 3 mil CNHs estão esquecidas no Vapt Vupt do Detran

O atendimento do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás está abarrotado de Carteiras Nacional de Habilitação (CNHs) que foram esquecidas pelos solicitantes. São condutores que pediram a segunda via, CNH definitiva, Permissão Internacional para Dirigir (PID), alteração de dados ou renovaram o documento e não buscaram o documento.

Só no atendimento da sede da autarquia estão cerca de três mil CNHs. O presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, explica que o número de documentos esquecidos é ainda maior.

“Enfrentamos o mesmo problema em todas as unidades – Ciretrans e Vapt Vupt”, pontua.

CNHS DIGITAL

Um dos principais motivos do “esquecimento” das habilitações no atendimento é a crescente adesão à Carteira Digital de Trânsito. Com o aplicativo, o condutor que faz a renovação, por exemplo, tem o documento atualizado automaticamente mesmo antes da impressão.

Delegado Waldir alerta que ainda é temerário desprezar o documento físico.

“A tecnologia traz inúmeras vantagens. Porém, se der algum problema e o motorista precisar reinstalar o aplicativo, poderá precisar do código de segurança ou QR code do documento físico para baixar a CNH novamente”.

Por mês, o Detran-GO emite cerca de 70 mil CNHs. Dessas mais de 50 mil são referentes à renovação, CNH definitiva, e segunda via e alteração de dados. Como a CNH, por força legal, é um documento de guarda permanente, o Detran-GO não pode fazer o descarte. Com isso, há uma sobrecarga nos arquivos físicos das unidades.

Para buscar o documento, não é necessário agendar. Basta procurar a unidade indicada no momento da solicitação, com um documento pessoal. O horário de funcionamento da sede do Detran-GO é das 8 às 17 horas.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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