Sérgio Cardoso é aprovado para o Tribunal de Contas do Estado

O indicado ocupa vaga de Sebastião Monteiro Guimarães Filho, que se aposentou no dia 4 de abril

A indicação de Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz ao Conselho do Tribunal de Contas dos Municípios foi aprovada nesta quinta-feira em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Goiás. Agora, o indicado irá ocupar vaga de Sebastião Monteiro Guimarães Filho, que se aposentou no dia 4 de abril.

O relatório aprovado, apresentado pelo deputado Jean Carlo (PSDB) e reiterado pelo líder do Governo, Francisco Oliveira (PSDB), afirma em seu parecer que Sérgio Cardoso atende a todos os requisitos previstos na Constituição de Goiás, sobretudo notório conhecimento na área de atuação e reputação ilibada.

Ao discutir a matéria, o deputado Cláudio Meirelles (sem partido) advogou em favor da indicação, dizendo que não há pessoa mais dedicada e mais conhecedora de Goiás. “Ninguém naquela Corte vai atender tão bem os prefeitos e seus municípios”, declarou.

Também favorável à indicação, Gustavo Sebba (PSDB) corroborou com a importância de Sérgio Cardoso compor o Conselho do TCM, destacando sua competência, liderança e poder de articulação. “Não temos hoje nome de maior envergadura” finalizou.

Durante a discussão da matéria, o deputado José Nelto (Podemos) apresentou voto em separado pedindo que o projeto de lei entrasse em diligência. O pedido, no entanto, foi rejeitado pelo líder do Governo.

Sérgio Cardoso que acompanhava a votação pelo Salão Nobre da Assembleia Legislativa afirmou ao Jornal Opção que não vê polêmica no assunto já que seu nome foi indicado pelo atual governador José Eliton e aprovado pela maioria dos deputados.

“Querem levantar polêmica pelo fato de eu ser cunhado do Marconi Perillo como se isso fosse pecado. Eu não vejo nenhum pecado nisso, pelo contrário, vejo qualidades porque eu admiro e continuo admirando Marconi”.

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Trump solicita à Suprema Corte que suspenda lei que ameaça banir o TikTok

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à Suprema Corte do país para tentar suspender a aplicação de uma lei federal que pode levar à proibição do TikTok no território americano ou forçar a venda do aplicativo. Trump argumenta que, ao assumir o cargo, deve ter tempo para buscar uma solução política para a questão.

A ByteDance, controladora do TikTok, enfrenta dificuldades para manter o aplicativo em funcionamento nos Estados Unidos desde que o Congresso aprovou, em abril, uma lei que exige a venda do app por sua empresa chinesa até 19 de janeiro. Caso contrário, o TikTok poderá ser banido um dia antes da posse de Trump.

Em um documento enviado nesta sexta-feira, Trump afirmou que o caso envolve uma tensão inédita entre liberdade de expressão, política externa e segurança nacional. Ele defendeu que a suspensão temporária da lei permitiria uma resolução política sem que a Suprema Corte precise decidir questões constitucionais sensíveis.

Grupos de defesa da liberdade de expressão também se manifestaram contra a lei, argumentando que ela se assemelha a práticas autoritárias de censura de regimes estrangeiros.

O TikTok alega que as preocupações de segurança nacional são infundadas e afirma que os dados dos usuários americanos são armazenados em servidores nos Estados Unidos operados pela Oracle Corp. Além disso, as decisões de moderação de conteúdo relacionadas a usuários no país também seriam tomadas localmente.

Por outro lado, o Departamento de Justiça mantém a posição de que o controle chinês do TikTok representa uma ameaça contínua à segurança nacional, um argumento amplamente apoiado por parlamentares norte-americanos.

Nos últimos dias, Trump demonstrou uma postura mais favorável à permanência do TikTok nos Estados Unidos, destacando a popularidade do aplicativo, que gerou bilhões de visualizações durante sua campanha presidencial.

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